A taxa de desemprego no Brasil
registrou queda expressiva no trimestre móvel encerrado em novembro de 2025,
alcançando 5,2% da força de trabalho, a menor registrada desde o início da
série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD
Contínua), informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, o índice
representa uma redução tanto em relação ao trimestre anterior (quando o
desemprego estava em 5,6%) quanto na comparação com o mesmo período de 2024,
quando a taxa era de 6,1%. A queda mostra a continuidade da tendência de
melhora no mercado de trabalho brasileiro ao longo de 2025.
O recuo da desocupação foi
acompanhado por uma redução no número de pessoas desocupadas, que ficou em
cerca de 5,644 milhões, o menor contingente já observado na série da PNAD
Contínua. Ao mesmo tempo, o número de pessoas ocupadas aumentou, alcançando recordes
históricos, com mais de 103 milhões de trabalhadores em atividade.
Além disso, o levantamento
também registrou avanços na renda dos trabalhadores: a renda média real
habitual foi estimada em aproximadamente R$ 3.574, um valor recorde na série,
com crescimento tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao mesmo período
do ano passado, segundo dados compilados pelo IBGE.
Especialistas do instituto
ressaltam que a combinação entre maior ocupação e aumento da renda contribuiu
para fortalecer a economia e reduzir a pressão por empregos, pressionando a
taxa de desemprego para níveis historicamente baixos.
Postar um comentário