Legenda: Sebastião Coelho, Erick Paiva, general Guilherme Theophilo, Eduardo Girão e Mayra Pinheiro durante o evento de lançamento da pré-candidatura
Atual dono da cadeira, senador
Eduardo Girão se coloca como nome na corrida pelo Governo do Estado
O partido Novo lançou, nesta
sexta-feira (11), a pré-candidatura do general Guilherme Theophilo para o
Senado Federal, durante evento no Sindicato do Comércio Varejista de Derivados
de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos). A legenda busca dar continuidade
ao mandato do senador Eduardo Girão (Novo), que não tentará a reeleição e é
pré-candidato ao Palácio da Abolição.
O encontro reuniu dirigentes
da sigla, apoiadores e até nomes dos quadros do PL, como a Dra. Mayra Pinheiro,
suplente de deputada federal do PL, e Coronel Bezerra, candidato a vereador em
Fortaleza no ano passado. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já
tem, inclusive, o deputado estadual Alcides Fernandes (PL) como pré-candidato a
uma das vagas para o Senado.
Durante o encontro, Theophilo
pregou a união da direita no Ceará no pleito eleitoral e enfatizou que
“qualquer apoio é válido”, desde que em consonância com os ideais do partido.
Questionado se a candidatura seria “inegociável”, o militar da reserva ressaltou
a abertura ao diálogo.
“Eu quero ver a direita unida,
porque nós não fomos para candidatura municipal (2024) com a direita unida. Se
a gente for para estadual, já é um grande ponto para a gente ter sucesso nessa
eleição. Então, eu acho que nada é inegociável desde que esteja dos parâmetros
do Novo, de liberdade, de família, de integridade, como o senador colocou, isso
tudo é possível”
General Guilherme Theophilo
Pré-candidato do Novo ao
Senado
Caso a candidatura seja
concretizada, Theophilo voltará a concorrer a um cargo eletivo. Em 2018, ele
ficou em 2º lugar da disputa pelo Governo do Ceará, quando teve 11,30% dos
votos — Camilo Santana (PT) venceu com 79,96% dos votos, ainda no 1º turno. O general
também atuou como secretário nacional de Segurança Pública no Governo
Bolsonaro.
NOMES NA CORRIDA PELO ABOLIÇÃO
Na ocasião, Eduardo Girão
reforçou a posição de um dos candidatos a tentar impedir a reeleição de Elmano
de Freitas (PT) em 2026. Mesmo que tenha recentemente criticado a aproximação
entre lideranças cearenses de direita e o grupo liderado pelo ex-prefeito de
Fortaleza, Roberto Cláudio (Sem partido) — outro nome apontado como como
postulante ao Governo —, o senador também defendeu o entrosamento do campo.
"Sou aberto ao diálogo
dentro de uma forma que nós mantenhamos a coerência. A política tem três
pilares para mim: coerência, coragem e integridade. Então, nomes conhecidos que
tiveram serviço prestado, bons momentos na política, como se tem colocado,
alguns nomes da oposição, Roberto Cláudio, até o Ciro Gomes, eu não sei nem se
é se é candidato, nunca vi ele dizer que é candidato. Mas efetivamente nós
acreditamos que o projeto novo realmente para o estado do Ceará é o que a gente
traz”
Eduardo Girão
Senador pelo Novo
A postura foi enfatizada pelo
presidente estadual do Novo no Ceará, Erick Paiva. “Nós entendemos que nós
temos uma eleição que precisa ser vencida. E a gente não vai conseguir fazer
isso sozinho. Então, a gente está conversando com todos que pretendem fazer
parte do bloco de oposição”, salientou.
O dirigente argumentou, ainda,
que a pré-candidatura do general Theophilo não enfraquece a possível chapa de
Alcides Fernandes, já que duas vagas estarão em disputa no ano que vem. “São
dois candidatos ao Senado, não dividem a mesma cadeira e podem entrar os dois
juntos”, pontuou Paiva.
Fonte: Marcos Moreira - DN
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