O que precisa ser esclarecido e até hoje não se tem uma resposta concreta é sobre os R$ 3.000.000.00 milhões investidos nos fundos vinculados a Cais Mauá do Brasil S.A eram voltados para um projeto de revitalização de um porto em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas foram liquidados sem aviso prévio em 2018. Apesar dos investimentos de vários institutos previdenciários municipais do País, as obras no porto nunca foram realizadas.
O que se fez até hoje para recuperar este dinheiro? Quem foram os agentes , ou responssaveis a época pela operação?
O presidente da camara municipal do Crato Matheus Leite respondeu com muita tranquilidade que as informações ainda estão sendo colhidas, cuidadosamente e que serão tomadas a medidas necessárias. Que não só este caso, a fiscalização está sendo feita em vários outros setores, afinal de contas , este é o papel do vereador. Ele ressaltou tambem que o referido investimento foi realizado em gestão anterior a do prefeito José Ailton Brasil.
"É um assunto delicadissimo. Por isso a nossa calma em discutir. Nas duas reuniões que tivemos , nós convidamos o sindicato, nesta ultima audiencia pública tivemos a presença maciça participação dos servidores públicos , porque agente entende a gravidade e delicadesa deste assunto. o Presidente da câmara.Disse Matheus Leite....
Ele falou também que neste momento estão procurando uma forma de blindar a previdencia própria de fazer investimentos que possa ter alto risco para o fundo prevideciário. A adequação a politica nacional , também foi destacada, pois a lei obriga a todos os municipios que tem suas previdencias próprias a se adequarem.
A reforma previdenciaria teve prazo para os municipios se adequarem a nova lei que declinou-se em dezembro de 2024, onde deixa o Crato entre os municipios que estão em desacordo com a lei.
Assista a prestação de contas da camara municipal no video abaixo:
Escândalos envolvendo a empresa Cais Mauá do Brasil, fez com que o Governo do Rio Grande do Sul suspendesse, em maio de 2019, a concessão para revitalização do porto concedida a Cais Mauá do Brasil.
O investimento de 3 milhões que a a PREVICRATO fez nos fundos do Cais Mauá Brasil foi em 2016, dois anos antes do escandalo vir a tona.
No ano de 2023 a nossa redação procurou Antônio de Pádua Presidente do Fundo de Previdência do município que nos concedeu entrevista e falou sobre este investimento feito com o dinheiro público.
“ O mercado financeiro é muito
volátil, agente conhece e agente sabe disso, então a questão de ganhos,
virgulas, curvas positivas ou curvas negativas com relação ao
mercado financeiro como um todo, isso é um fato que é inerente a questão dos investimentos,
mas vale ressaltar que todo aqui é auditado constantemente pelo Ministério da
previdência, Tribunal de Contas e graças a Deus, agente tem todos os
parâmetros todos dentro da legalidade. Existem os nosso conselho deliberativo,
comitê de investimento e tudo, qualquer passo que o fundo de previdência dá ele
é com o crivo , com o aval desses membros que são extremamente capacitados e na
grande maioria são servidores públicos efetivos, o que nos deixa numa posição
muito confortável e segura porque eles estão tomando conta do patrimônio deles.
Só vou reiterar a nota já antes distribuída e emitida ao Diário que toda e
qualquer empresa administradora, principalmente com relação a mercado
financeiro que é lesa de alguma maneira o PREVICRATO ela vai sim ser penalizada
tanto no campo cível como penal. Existe ai a responsabilidade
grande e agente está brigando com isso, de um ressarcimento
corrigido destes recursos, mas que hoje graças a Deus o Patrimônio do
PREVICRATO é um patrimônio sólido, muito bem cuidado e extremamente bem
cuidado, para a segurança do pagamento do custeio dos benefícios no futuro de
nossos servidores que é um ponto fundamental pra gente trabalhar com essa
segurança.” Disse Antônio de Pádua.... ainda no ano de 2023.
Leia a entrevista no Link
abaixo:
https://fabiolemosje.blogspot.com/2023/10/previcrato-espera-recuperar-r-3-milhoes.html
O Diário do Nordeste a época
também publicou matéria sobre o caso que relacionavam os municípios que estão na
mesma situação do Crato, porém com valores muito acima.
Trecho da matéria
“Em 2018, uma operação da
Polícia Federal (PF) foi deflagrada para apurar fraudes nos fundos.
O inquérito segue em andamento, mas nenhuma informação sobre o caso foi
repassada à reportagem pela PF devido ao "sigilo legal" de
investigações em curso.
A investigação mira em
irregularidades na base de dados do Sistema de Informações dos Regimes Próprios
de Previdência Social (Cadprev), principalmente nas gestões que aplicaram
recursos em fundos de investimentos ligados a Cais Mauá do Brasil, já que a maioria
dos investidores era dos IPMs.
A reportagem tentou contato
com a LAD Capital Gestora de Recursos, que consta como administradora
do Fundo de Investimento em Participações Cais Mauá do Brasil
Infraestrutura na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até última atualização
no sistema, em abril de 2021, e aguarda retorno. A reportagem também procurou
mais contatos ligados aos fundos vinculados a Cais Mauá do Brasil S.A, mas não
conseguiu localizar site, e-mail ou telefones ativos.
Crato
O Instituto da previdência do
Crato, o "PreviCrato" também aportou recursos em fundos do Cais Mauá
Brasil, em 2016. O investimento foi de R$ 3 milhões. À época, o prefeito era
Ronaldo da Cerâmica (MDB). A reportagem tentou contato com ele, mas não obteve
retorno.
Então gestor do PreviCrato,
Antônio de Pádua alegou ao Diário do Nordeste, em 2021, que havia
pressão por parte do Ministério da Previdência pela "diversificação de
investimentos" e que a "rentabilidade" estaria aquém do
esperado.
"Por conta disso, a gente
diversificou um pequeno percentual da carteira. Uma dessas estratégias foi
justamente a questão do Cais Mauá do Brasil, que na época estava em ascensão e
começou uma briga política muito forte em Porto Alegre", alegou, em
2021.
Leia a matéria no link baixo:
A
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