Foto: Reprodução |
Ao longo de uma atividade de
fiscalização de rotina nesta segunda-feira (22), uma equipe da Autarquia
Municipal de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte (Amaju) identificou maquinário
de grande porte desempenhando atividades em loteamento irregular. O loteamento
fica localizado no bairro logradouro, e está com a licença ambiental vencida
desde 2 de fevereiro.
De acordo com a Amaju, ao
notar o desenvolvimento das atividades, os agentes agiram para realizar a
apreensão do maquinário. O recolhimento deveria ser feito pelo Grupamento
Ambiental (GAM), contudo, ele não foi realizado porque as chaves não foram
encontradas. Destaca-se que havia no local um caminhão caçamba e duas
retroescavadeiras. Pontua-se que as retroescavadeiras pertencem a empresa do
vereador juazeirense Márcio Joias (PRD).
O parlamentar chegou a ir até
o loteamento em que havia a tentativa de apreensão. No local, o vereador alegou
que as máquinas estavam paradas desde 17 de abril. Entretanto, registros
encaminhados ao Portal Miséria detalham que como o loteamento está irregular
desde fevereiro, todas as atividades realizadas no local após este momento
também estão em desacordo com a legislação vigente, pois, a ausência da licença
configura crime ambiental. Salienta-se que o político frisou que as ações que
chegaram a ser conduzidas foram apenas de manutenção do espaço.
Vídeos aos quais o Portal
Miséria teve acesso mostram que o membro do PRD também chegou a discutir com o
secretário de Segurança Pública de Juazeiro do Norte (Sesp), Cláudio Luz, que
acompanhou parte da ação de fiscalização. Em contato com o Miséria, Márcio
afirmou que o titular da Sesp adotou postura que caracterizaria abuso de
autoridade. O parlamentar disse, ainda, que no final desta tarde (22) foi ao
Instituto Médico Legal (IML) para exame que atestaria uma agressão cometida
contra um dos trabalhadores que estavam no local, a agressão teria sido
praticada pelo secretário Cláudio Luz.
Pontua-se, também, que o
vereador afirmou que o licenciamento do local já estava em processo de
renovação, e que dificuldades teriam sido encontradas porque a municipalidade
estaria cobrando um valor “exorbitante”, e tal contexto terminou por ser
judicializado,
Fonte: Site Miséria
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