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Lula irá se reunir com Camilo Santana em janeiro para discutir cenário eleitoral no Ceará

 



Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do ministro da Educação Camilo Santana em evento oficial — imagem usada para ilustrar matéria sobre reunião prevista em janeiro de 2026.
Fonte da imagem: Tribuna Livre Cariri


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que pretende se encontrar com o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), no início de janeiro de 2026 para tratar da possibilidade de candidaturas no Ceará nas eleições do próximo ano. A reunião faz parte de uma série de conversas que o chefe do Executivo federal quer manter com ministros que podem disputar cargos eletivos no pleito estadual.

 

A declaração de Lula foi feita em coletiva de imprensa em dezembro e reforça que o governo está acompanhando de perto a movimentação política no estado — sobretudo diante do crescimento de nomes como o do ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) na disputa pelo governo do Ceará.

 

Segundo a mesma declaração, a conversa com Camilo será semelhante à prevista com outros titulares de ministérios que estão na mira de possíveis candidaturas, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também pode disputar cargo eletivo em 2026.

 

Em entrevista recente ao jornal O Globo, Camilo Santana afirmou que o atual governador Elmano de Freitas (PT) é o candidato à reeleição no estado, e que ele próprio não tem intenção de entrar na disputa. “Eu não sou candidato. O Elmano tem sido um grande governador. Ele tem direito à reeleição e está bem avaliado”, disse o ministro, embora tenha reconhecido que “política é dinâmica”.

 

Nos bastidores, a perspectiva de uma conversa formal entre Lula e Camilo reforça especulações de que o ex-governador do Ceará poderia ser convidado a disputar uma posição majoritária em 2026, caso as negociações políticas e cálculos eleitorais indiquem que isso fortaleça o projeto do PT no estado.

 

A reunião deve ocorrer em janeiro, antes do início oficial das desincompatibilizações para quem pretende concorrer no ano eleitoral, que normalmente se intensificam nos primeiros meses do ano.

 

Fontes factuais: Madson Wagner, O povo, Diário do Nordeste.


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