Na mesma edição do Diário Oficial do Estado que
isentou a população mais carente do pagamento da taxa de contingência
da Cagece, o governador Camilo Santana liberou o
funcionamento de mais empresas no Ceará no período de isolamento social
decretado para enfrentar a pandemia do coronavírus.
Entre os negócios estão oficinas mecânicas e indústrias têxteis e do ramo de
confecções.
Todas as empresas têm relação direta com as demais
medidas do Governo do Estado, pois são associadas ao funcionamento de
equipamentos/empresas/indústrias de necessidades básicas.
Em caso de dúvida sobre o funcionamento ou não, o
novo decreto indica que os empresários procurem a Casa Civil, que
deverá "proceder a devida comunicação".
Confira a lista do que pode funcionar:
1. Oficinas e concessionárias exclusivamente para
serviços de manutenção e conserto em veículos;
2. Empresas prestadoras de serviços de mão-de-obra
terceirizada;
3. Indústria e comércio que integrem a cadeia
alimentar;
4. Fábricas de bomba de irrigação, ventiladores e
ar-condicionado, bem como os respectivos serviços de manutenção;
5. Indústrias do ramo têxtil e de confecção que
forneçam materiais para uso na rede de saúde pública ou privada
6. Empresas das áreas de logística;
7. Centrais de distribuição, ainda que representem um
conglomerado de galpões de empresas distintas.
Contexto
Na última semana, em transmissão pela internet, o
Governador Camilo Santana decretou fechamento de empresas e o isolamento social
da população para evitar a transmissão do novo coronavírus no Ceará. A medida
extrema segue o exemplo de países e estados pelo mundo, os quais tiveram
inúmeros casos de contaminação e mortes.
Os efeitos severos sobre a economia cearense vieram
em seguida e, desde a última quinta-feira (19), o governador tenta diminuir o
impacto gerado a empregados e empregadores.
Fonte: Armando
de Oliveira Lima DN