Uma reunião entre as
autoridades de segurança e do governo está marcada para a ratificação da
proposta acordada com o Hamas. A decisão já está acertada para concordar com o
tema.
O gabinete do
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que o cessar-fogo na
Faixa de Gaza vai entrar em vigor depois que o governo israelense ratificar o
acordo em uma reunião que ocorrerá do gabinete em breve.
Uma reunião entre as
autoridades de segurança e do governo está marcada para a ratificação da
proposta acordada com o Hamas. A decisão já está acertada para concordar com o
tema.
Se o plano for aprovado pelo
Gabinete de Netanyahu, as tropas israelenses vão começar a recuar ainda nessa
quinta para uma área equivalente a 57% da Faixa de Gaza. Hoje, as forças ocupam
75% do enclave.
Enquanto isso, o presidente do
Egito, Abdel Fattah al Sisi, confirmou que um acordo formal estabelecendo o
cessar-fogo e encerrando a guerra em Gaza foi alcançado.
O presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, deve ir ao Oriente Médio neste fim de semana para
acompanhar a libertação dos reféns. Segundo o líder americano, Israel e Hamas
chegaram a um acordo sobre a primeira fase do cessar-fogo no terceiro dia de negociações
no Egito.
Libertação de reféns e próximas etapas
Gaza — Foto: Jack GUEZ / AFP
Os 20 reféns ainda vivos que
estão sob o domínio do Hamas serão libertos para Israel entre domingo (12) e a
próxima segunda-feira (13). O tempo é necessário, segundo o acordo, para que o
governo israelense também coloque em ação a parte dele do acordado, que é da
retirada das tropas em parte de Gaza.
A informação também foi
confirmada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma entrevista
para a Fox News. Segundo ele, o mais importante no momento é que 'os reféns
serão libertados, provavelmente na segunda-feira'.
Trump também revelou a criação
de um 'conselho de paz' para manter continuamente o fim do conflito na região
do enclave palestino.
A imprensa americana informou
que o grupo terrorista pediu mais tempo para devolver os corpos dos 28 reféns
mortos. O Hamas alega que não sabe onde estão entre 7 e 15 corpos.
Em troca dos reféns, Israel
deve libertar quase dois mil prisioneiros palestinos, incluindo condenados a
prisão perpétua.
Em Tel-Aviv as famílias
festejaram a notícia sobre o acordo de paz na Praça dos Reféns e marcaram
manifestações para esta quinta-feira (9).
Israel e Hamas assinam acordo de paz — Foto: DIMITAR DILKOFF / AFP
Na Casa Branca, o presidente Donald Trump afirmou numa rede
social que estava muito orgulhoso de anunciar que Israel e o Hamas tinham
assinado a primeira fase do plano de paz. Segundo o republicano, isso significa
que todos os reféns serão libertados muito em breve e que Israel vai recuar
suas tropas como um primeiro passo para uma paz forte, duradoura e permanente.
Na postagem, Trump afirma: “este é um grande dia para o
mundo árabe e islâmico, para Israel, para todas as nações da região e para os
Estados Unidos”.
Logo depois, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin
Netanyahu, agradeceu o presidente Donald Trump e sua equipe pela mobilização
para o que chamou de missão sagrada para libertar os reféns.
O líder israelense conversou por telefone com Donald Trump
e convidou o presidente americano a discursar no Parlamento de Israel. O
republicano deve ir ao Oriente Médio até o fim da semana.
O Hamas também confirmou o acordo e pediu que o presidente
americano garanta que Israel cumpra integralmente os termos do plano.
O plano de paz anunciado por
Trump na segunda-feira passada (29) também obriga o Hamas a entregar as armas;
e abrir mão do controle da Faixa de Gaza, que passaria a ser administrada num
governo de transição, por um grupo internacional.
A guerra na Faixa de Gaza
completou dois anos na terça-feira, dia 7. O conflito começou quando os
terroristas do Hamas invadiram o território de Israel; mataram mil e duzentas
pessoas e fizeram 251 reféns.
Na tentativa de eliminar o
grupo radical, o Exército de Israel já matou mais 67 mil palestinos; feriu 169
mil e devastou a Faixa de Gaza e uma crise humanitária catastrófica.
De acordo com autoridades
locais, 95% dos habitantes da Faixa de Gaza foram forçados a fazer
deslocamentos nesses 24 meses de guerra.
O plano de paz anunciado por
Trump na segunda-feira passada (29) também obriga o Hamas a entregar as armas;
e abrir mão do controle da Faixa de Gaza, que passaria a ser administrada num
governo de transição, por um grupo internacional.
A guerra na Faixa de Gaza
completou dois anos na terça-feira, dia 7. O conflito começou quando os
terroristas do Hamas invadiram o território de Israel; mataram mil e duzentas
pessoas e fizeram 251 reféns.
Na tentativa de eliminar o
grupo radical, o Exército de Israel já matou mais 67 mil palestinos; feriu 169
mil e devastou a Faixa de Gaza e uma crise humanitária catastrófica.
De acordo com autoridades
locais, 95% dos habitantes da Faixa de Gaza foram forçados a fazer
deslocamentos nesses 24 meses de guerra.
Fumaça durante ataques de Israel em Gaza. — Foto: Eyad BABA / AFP
Fonte; CBN
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