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Motta envia pedido de cassação de Eduardo Bolsonaro ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

 


Legenda: Atualmente, político está nos Estados Unidos
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Parlamentar é alvo de quatro representações, ingressadas pelo PT e pelo PSOL.

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), enviou ao Conselho de Ética, nesta sexta-feira (15), 20 pedidos para abertura de processos por quebra de decoro contra 11 deputados. Estão nesta lista, quatro representações que solicitam a cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL).

 

Motta enviou, no mesmo despacho, representações contra outros 10 deputados: André Janones (Avante), Gustavo Gayer (PL), Lindbergh Farias (PT), Gilvan da Federal (PL), Éder Mauro (PL), Guilherme Boulos (PSOL), José Medeiros (PL), Sargento Fahur (PSD), Kim Kataguiri (União) e Célia Xakriabá (PSOL).

 

Eduardo Bolsonaro é investigado por obstrução à Justiça e coação no curso de processo judicial no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF). O político se licenciou do cargo e foi para os Estados Unidos — onde atua em prol de sanções contra a economia brasileira e autoridades do país.

 

O filho do ex-presidente é denunciado por atentar contra a soberania do país ao articular “sanções ao Brasil”. Ao todo, ele é alvo de três representações do PT e uma do PSOL.

 

“O representado, em total dissintonia com a realidade, atentando contra os interesses nacionais, patrocina, em Estado estrangeiro, retaliações contra o seu próprio país e também contra um dos integrantes do Supremo Tribunal Federal”, diz a representação do PT.

 

O PT sustenta que as ações do parlamentar são articuladas para “coagir, intimidar ou retaliar membros do Poder Judiciário brasileiro, em especial o relator da ação penal contra Jair Bolsonaro e do inquérito da tentativa de golpe de Estado em curso no STF, o ministro Alexandre de Moraes”.

 

Eduardo alega que é “perseguido político”. O parlamentar afirma que a taxação comercial imposta pelos Estados Unidos contra a economia do Brasil só será revista com “anistia geral e irrestrita” a todos os condenados pela tentativa de golpe de Estado que produziu os atos do 8 de janeiro de 2023.


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