![]() |
Foto Reprodução |
Os acusados pelo crime de latrocínio (roubo
seguido de morte) contra o policial militar Leonardo Jader Gonçalves Lírio foram
inocentados. A Justiça do Ceará considerou não haver provas suficientes para
condenar Francisco Felipe Almeida Coelho, João Gabriel Moreira Lima Horácio,
Davi Flávio Lima Gomes e João Denilson Moreira Lima pela morte do tenente.
O Ministério Público do Ceará
(MPCE) pediu as condenações. A reportagem do Diário do Nordeste teve
acesso à decisão proferida nessa quinta-feira (10), pela juíza Marileda Frota
Angelim Timbó, da 14ª Vara Criminal. Os réus também foram denunciados e
absolvidos pelo crime de formar organização criminosa.
As prisões de João Gabriel e
Davi Flávio, que anteriormente descumpriram medidas cautelares, foram
revogadas. Francisco Felipe e João Denilson, que já estavam em liberdade,
tiveram revogadas as medidas cautelares, inclusive o monitoramento
eletrônico.
Os acusados pelo crime de latrocínio (roubo
seguido de morte) contra o policial militar Leonardo Jader Gonçalves Lírio foram
inocentados. A Justiça do Ceará considerou não haver provas suficientes para
condenar Francisco Felipe Almeida Coelho, João Gabriel Moreira Lima Horácio,
Davi Flávio Lima Gomes e João Denilson Moreira Lima pela morte do tenente.
O Ministério Público do Ceará
(MPCE) pediu as condenações. A reportagem do Diário do Nordeste teve
acesso à decisão proferida nessa quinta-feira (10), pela juíza Marileda Frota
Angelim Timbó, da 14ª Vara Criminal. Os réus também foram denunciados e
absolvidos pelo crime de formar organização criminosa.
As prisões de João Gabriel e
Davi Flávio, que anteriormente descumpriram medidas cautelares, foram
revogadas. Francisco Felipe e João Denilson, que já estavam em liberdade,
tiveram revogadas as medidas cautelares, inclusive o monitoramento
eletrônico.
"É notoriamente sabido
que o Direito Penal depende da prova para que exista um título condenatório, e
esta há de ser cristalina e insofismável. O julgador, ao decidir sobre a
procedência ou a improcedência da ação, trabalha com provas consubstanciadas no
processo, produzidas com o respeito do contraditório e da ampla defesa, sendo
proibido condenar por ilação, por presunção, ou à base de meras
conjecturas"
Trecho da decisão
A juíza disse ainda que
"os indícios e presunções existentes nos autos não podem ensejar
condenação e cárcere aos acusados. São insuficientes, uma vez que inseguros e
não uniformes no que tange a participação dos acusados".
"Com ausência da 'verdade
estreme de dúvidas' e com a fragilidade da prova contida nos autos, entendo que
o caminho melhor é a absolvição, uma vez que a Jurisprudência de nossos
Tribunais Pátrios é no sentido de que não se deve condenar alguém por presunção,
ilação ou dedução", disse a nagistrada na sentença.
PM ESTAVA CONVERSANDO COM OS
AMIGOS NA CALÇADA
Na noite do dia 13 de abril de
2022, criminosos armados "mediante o emprego de violência e grave
ameaça, subtraíram o revólver pertencente ao policial militar Leonardo Jader
Gonçalves Lirio, que veio a falecer em decorrência dos disparos de arma de fogo
efetuados durante o fato", diz a denúncia do Ministério Público do Ceará
(MPCE).
O crime aconteceu no bairro
Padre Andrade enquanto a vítima conversava com amigos na calçada. O tenente foi
surpreendido pelos acusados, "que se aproximaram em motocicletas portando
uma arma de fogo, ocasião na qual anunciaram o assalto".
O MP disse que Francisco
Felipe, teria apontado a arma de fogo na direção de um dos amigos da vítima,
exigindo que este 'passasse tudo'. Ao tentar sacar a sua
própria arma, o policial militar foi atingido por disparos.
"Logo em seguida o
denunciado efetuou disparo em direção a um dos amigos do ofendido Leonardo
Jader, ao perceber que aquele tentou prestar socorro à vítima caída, contudo
não logrou êxito em atingi-lo. Na sequência, subtraíram o revólver pertencente
ao ofendido e empreenderam fuga" MPCE
MPCE
Francisco Felipe teria
confessado participação no crime quando depôs na delegacia e disse que
arremessou suas roupas e mochila na Lagoa da Maraponga. Em Juízo, negou
envolvimento na ação, assim como os demais denunciados.
TENENTE CHEGOU A SER SOCORRIDO
Lírio foi levado ao
Instituto Doutor José Frota (IJF), mas morreu no dia seguinte. Ele era 1º
tenente e ingressou na PMCE em julho de 2016. Em nota, a Corporação se
solidarizou com a família e afirmou que diligências estavam sendo feitas para
capturar os suspeitos.
Fonte Diário do Nordeste
0 Comentários