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| Foto: Reprodução |
O mercado de climatização está
prestes a passar por uma transformação significativa, graças à inovação da
startup francesa Caeli Energie. Fundada em 2020, a empresa desenvolveu uma
tecnologia que promete substituir os aparelhos de ar-condicionado tradicionais,
oferecendo uma solução mais eficiente e sustentável. Essa inovação foi possível
através de uma colaboração com o Centro Nacional Francês de Pesquisa
Científica (CNRS).
A tecnologia da Caeli Energie
se destaca por consumir até cinco vezes menos energia em comparação com os
modelos convencionais. Além disso, elimina a necessidade de gases refrigerantes
e de uma unidade externa, características comuns nos sistemas tradicionais.
Este avanço representa uma mudança importante na forma como os ambientes são
climatizados, com benefícios significativos para o meio ambiente.
Como funciona a tecnologia da
Caeli Energie?
O sistema desenvolvido pela
Caeli Energie apresenta um coeficiente de desempenho até quatro vezes superior
ao dos aparelhos tradicionais. Isso significa que ele é capaz de climatizar
espaços de 20 a 40 metros quadrados de maneira muito mais eficiente. A ausência
de gases refrigerantes não só reduz o consumo de energia, mas também diminui as
emissões de carbono em até 80%, um avanço significativo para a sustentabilidade
ambiental.
O design do aparelho é outro
ponto de destaque. Com uma forma oval e 2,5 metros de altura, pode parecer
volumoso à primeira vista, mas sua eficiência compensa o tamanho. Além disso, é
fabricado com materiais recicláveis, o que facilita a manutenção e o reparo,
contribuindo para a redução do impacto ambiental.
Quais são os benefícios
econômicos e ambientais?
Além dos benefícios
ambientais, a tecnologia da Caeli Energie oferece vantagens econômicas. Em
outubro de 2023, a empresa recebeu um investimento de 10 milhões de euros, o
que permitirá a redução do custo inicial do aparelho, atualmente entre 2.500 e
3.000 euros. Essa redução de custo tornará a tecnologia mais acessível a um
público mais amplo no futuro.

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