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Novo líder do PDT, de Ciro Gomes, diz que partido apoiará Lula em 2026

 

Foto: Reprodução

O novo líder do PDT na Câmara, o deputado Mário Heringer, disse que não tem dúvidas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o melhor nome para receber o apoio do partido nas eleições de 2026. A declaração foi dada nesta quarta-feira (5) em entrevista ao SBT.

Apesar de afirmar que Ciro Gomes (PDT) seria o seu candidato, o deputado acredita que, na conjuntura atual, não há espaço para o político. "Para mim é o Ciro, para o partido, eu entendo que deveria ser o Ciro, mas para o conjunto de partidos que defendem uma frente ampla, para defender as posições conquistadas pelo progressismo, eu não tenho dúvida que é o presidente Lula", disse três dias após o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmar que Ciro Gomes não planeja mais concorrer às eleições depois de três derrotas.

Porém, Heringer ressalta que isso ainda depende da vontade de Lula e dos cuidados com a sua saúde, e não quis citar um outro possível nome da esquerda para a corrida presidencial.

Durante a conversa, o líder também destacou que quer mais espaço na Esplanada dos Ministérios. Atualmente, o partido tem apenas o comando da Previdência, com Carlos Lupi à frente da pasta.

Um dos motivos, segundo ele, é a quantidade de votos da bancada que o PDT entrega nos projetos do governo. "Um partido que entrega 18 votos entrega muito mais que um partido que tem 40 deputados e que, na hora da votação, entrega 11 e tem três ministérios. Nós queremos entrar nessa dança, queremos ser convidados para esse baile para a gente dançar, não para ficar assistindo", completou.

O partido deve articular um encontro com ministros próximos a Lula nos próximos dias para tratar da demanda.

Questionado sobre os principais desafios do novo presidente da Câmara, Hugo Mota, o deputado aposta no debate de assuntos "mais importantes" para o país, como a reforma tributária, a margem equatorial — fronteira petrolífera inexplorada que abrange a faixa costeira do norte do país —, e possíveis guerras comerciais entre países.

"O Brasil tem que tirar esses problemas antagônicos da pauta e começar a legislar para o que o Brasil precisa [...] Vamos começar a tratar das necessidades do Brasil para o país se firmar. Precisamos estar unidos", comentou.

 

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