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| Foto: Reprodução |
Uma casa de show localizada no
Bairro Serrinha, em Fortaleza, foi
interditada pelo Ministério Público do Ceará nesta quinta-feira (6), por
suspeita de ligação com uma facção criminosa de origem carioca.
Durante operação, nomeada de
“Fim de Festa”, o sócio-administrador do estabelecimento foi preso. Foram
cumpridos 11 mandados de busca e apreensão contra outros investigados
em imóveis nos bairros Serrinha, Parque Dois Irmãos e Mondubim, áreas na
periferia de Fortaleza.
Na ocasião, foram apreendidos
celulares, maquinetas de cartão de crédito, notebooks e documentos, que serão
analisados pela polícia.
Houve, ainda, o cumprimento de
buscas nas celas de investigados que já se encontravam presos, mas nada de
relevante foi encontrado.
As medidas foram autorizadas
pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas do Estado do Ceará.
Apologia ao crime e lavagem de
dinheiro
Na ocasião, foram apreendidos
celulares, maquinetas de cartão de crédito, notebooks e documentos, que serão
analisados pela polícia.
Houve, ainda, o cumprimento de
buscas nas celas de investigados que já se encontravam presos, mas nada de
relevante foi encontrado.
As medidas foram autorizadas
pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas do Estado do Ceará.
Apologia ao crime e lavagem de
dinheiro
Segundo o Ministério Público,
a casa de show é responsável pela promoção de eventos festivos com
apologia ao crime organizado e funcionava como reduto destinado ao
fortalecimento dos interesses da facção criminosa, principalmente do núcleo
subordinado a um dos principais chefes do Comando Vermelho, preso
preventivamente em 2023.
"A casa estava sob gestão
de familiares e pessoas ligadas ao detento e serviria tanto para reuniões de
faccionados ou cooptação de novos membros, quanto para encobrir o cometimento
de outras infrações penais, como tráfico de drogas, corrupção de menores e
porte de armas de fogo. Há registros, inclusive, de brigas generalizadas,
com pessoas gravemente feridas, ocorridas em algumas das festas realizadas no
local", informou o órgão.
As investigações apontaram
também que a facção criminosa utilizava o estabelecimento para lavar dinheiro
obtido em atividades ilícitas. A partir de contas bancárias de
"laranjas" ou empresas de fachada, alguns dos investigados
teriam movimentado, em poucos meses e sem justificativa, valores acima de R$ 1
milhão de reais, de modo incompatível com a renda ou patrimônio por eles
declarados.
Fonte: G1.Globo

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