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Falecido no último dia 24 ,o
ex-boxeador Adilson Rodrigues, mais conhecido como Maguila, deixa mais um
legado para além da própria trajetória vitoriosa nos ringues.
O cérebro do atleta, que
sofria de demência pugilística, será estudado por cientistas da
USP, em um gesto de generosidade que ele mesmo decidiu em vida, com o apoio de
sua família.
A notícia foi confirmada pela
esposa de Maguila, Irani Pinheiro, em entrevista à TV Globo. “A doação do
cérebro foi realizada ontem para fins de pesquisa”.
Outras contribuições para a
medicina
Além de Maguila, o cérebro de
Éder Jofre, doado em 2022, e o de Bellini, ex-capitão da seleção brasileira de
futebol, doado em 2018, também fazem parte do acervo do biobanco. Assim como
Maguila, ambos foram diagnosticados com encefalopatia traumática crônica, a
chamada “demência do pugilista”, doença que resulta de sucessivos impactos na
cabeça ao longo dos anos.
Cérebro de Maguila e o futuro
da saúde cerebral
A contribuição de Maguila é
recebida com grande entusiasmo pela comunidade científica, que espera
compreender melhor a relação entre esportes de contato e a encefalopatia
traumática crônica. A comparação entre o cérebro de Maguila, lutador
peso-pesado, e o de Éder Jofre, peso-galo, representa uma oportunidade valiosa
para desvendar possíveis diferenças e responder questões importantes.
Além de expandir o
conhecimento científico, o resultado pode indicar formas de melhorar a
qualidade de vida de atletas, desenvolver métodos de prevenção e colaborar para
tratamentos eficazes para a condição debilitante.
Fonte: CatracaLivre
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