O
governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta 4ª
feira (26.set.2024) que um brasileiro de 15 anos morreu durante bombardeio de
Israel contra o grupo extremista Hezbollah na região do Vale do Beqaa, no
Líbano.
A
Embaixada do Brasil em Beirute, capital libanesa, está em contato e prestando
apoio à família, que é de Foz do Iguaçu (PR). As informações são preliminares e
ainda devem ser atualizadas.
Ali Kamal Abdallah e o pai,
Haj Kamal Abdallah, que tem nacionalidade paraguaia, foram atingidos pelo
bombardeio enquanto cuidavam de um negócio da família. Pai e filho estiverem
recentemente em Foz do Iguaçu, conforme publicou o vereador Adnan El
Sayed, representante do município, em seu
perfil no Facebook. Ele é parente das vítimas.
“Haj Kamal Abdallah e seu
lindo filho Ali estavam até pouco tempo aqui ao nosso lado em Foz do Iguaçu,
brincando e sorrindo. Quero arranjar forças na justiça divina e na capacidade
da resistência libanesa para seguir o caminho da verdade apesar das perdas
diárias desse massacre à Palestina e ao Líbano”, publicou o vereador na 2ª
feira (23.set), dia em que Israel intensificou as ofensivas contra o Líbano. Trata-se
dos ataques aéreos mais intensos em quase 1 ano de conflito na região.
As FDI (Forças de Defesa de
Israel) afirmam que os alvos são locais ligados ao Hezbollah. Segundo o
Ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, há 569 pessoas mortas e 1.835 feridos.
Nesta 4ª feira (25.set), o
Hezbollah respondeu aos ataques lançando um míssil contra
Israel. As forças israelenses voltaram a atacar alvos que afirmam estar ligados
ao grupo, deixando pelo menos 15 mortos, segundo a Reuters.
O grupo afirma que o seu alvo
era a sede do Mossad, o serviço secreto israelense, em Tel Aviv. Conforme as
FDI, outros 40 projéteis disparados do território libanês foram interceptados.
O Hezbollah culpa o Mossad
pelo recente assassinato de seus líderes. O grupo ainda afirma que o serviço
secreto israelense é responsável pela operação da semana passada que culminou
em uma série de explosões de pagers em 17 e 18 de setembro no
Líbano, resultando na morte de 37 pessoas.
A embaixada do Brasil em
Beirute abriu consultas na 2ª feira (23.set) com a comunidade brasileira para
avaliar o número de residentes que querem deixar o Líbano. O resultado dessa
consulta vai guiar a decisão de realizar uma operação mais abrangente para
retirar os brasileiros do país.
Fonte: Poder360
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