Foto: Reprodução |
A cantora Preta Gil, que está
passando por um novo tratamento contra o câncer, revelou detalhes sobre a
amputação do reto e sua condição atual de saúde em uma entrevista ao
programa 'Fantástico', da TV Globo, na noite desse domingo (8).
Preta também falou sobre a jornada do tratamento e a cirurgia de amputação do reto que realizou em 2023.
"Em seis meses, quatro
tumores cresceram. Não é fácil, mas a gente não tem outra opção a não ser
encarar. Tudo nessa doença é um grande tabu. Eu amputei o reto e não
posso ter vergonha, porque é a minha realidade."
"Em seis meses, quatro
tumores cresceram. Não é fácil, mas a gente não tem outra opção a não ser
encarar. Tudo nessa doença é um grande tabu. Eu amputei o reto e não
posso ter vergonha, porque é a minha realidade."
De acordo com o médico
Vital Fernandes Araújo, o tratamento desse tipo de câncer tem algumas
alternativas iniciais de tratamento, mas quando elas não podem ser realizadas
ou não trazem os efeitos desejados, é necessária a amputação. “Geralmente
busca-se remover o tumor com uma margem de segurança ao redor, mas quando o
tumor no reto está muito próximo do ânus e não permite essa margem
sem afetar a musculatura, outras medidas são necessárias."
“A primeira é o tratamento com
quimioterapia e radioterapia, para reduzir o tumor, preservando a região e
permitindo que o intestino saudável seja conectado ao ânus, mantendo o controle
da evacuação. Quando nada disso pode ser realizado ou não traz bons resultados
é indicada a amputação”, comenta.
Como é feita a amputação
do reto?
A amputação do reto é
a última alternativa de tratamento e tem como objetivo retirar o tumor e
melhorar a recuperação do paciente. “A amputação do reto é
indicada quando o tratamento com quimioterapia e radioterapia não reduz
completamente o tumor e ele está muito próximo ao ânus, impedindo a remoção com
margem de segurança.”
“Nessa cirurgia, o reto, parte do intestino grosso, linfonodos e músculos relacionados à continência são retirados, e o intestino grosso é exteriorizado através da parede abdominal, criando uma colostomia”, acrescenta. “O paciente passa a evacuar por uma bolsa de colostomia e recebe orientações sobre cuidados e ajustes alimentares para regular a evacuação”, explica Vital.
“Nessa cirurgia, o reto, parte do intestino grosso, linfonodos e músculos relacionados à continência são retirados, e o intestino grosso é exteriorizado através da parede abdominal, criando uma colostomia”, acrescenta. “O paciente passa a evacuar por uma bolsa de colostomia e recebe orientações sobre cuidados e ajustes alimentares para regular a evacuação”, explica Vital.
Fonte: www.em.com.br
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