![]() |
Foto: Reprodução |
A Polícia Federal (PF)
indiciou Anderson
Torres, ex-ministro da Justiça, e Silvinei Vasques, ex-diretor-geral
da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), ambos do governo Jair Bolsonaro (PL),
por impedir o deslocamento de eleitores do presidente Lula (PT) da
região Nordeste para os locais de votação durante a eleição de 2022.
Além deles, outros quatro
policiais federais cedidos ao Ministério da Justiça também foram indiciados com
base no artigo 359-P do Código Penal: Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo,
Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de
Alencar.
A investigação da PF afirma
que há indícios de que os indiciados atuaram para impedir o deslocamento dos
eleitores.
A Polícia Federal (PF)
indiciou Anderson
Torres, ex-ministro da Justiça, e Silvinei Vasques, ex-diretor-geral
da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), ambos do governo Jair Bolsonaro (PL),
por impedir o deslocamento de eleitores do presidente Lula (PT) da
região Nordeste para os locais de votação durante a eleição de 2022.
Além deles, outros quatro
policiais federais cedidos ao Ministério da Justiça também foram indiciados com
base no artigo 359-P do Código Penal: Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo,
Fernando de Sousa Oliveira, Leo Garrido de Salles Meira e Marília Ferreira de
Alencar.
A investigação da PF afirma
que há indícios de que os indiciados atuaram para impedir o deslocamento dos
eleitores.
Na decisão, Moraes informou
que não vê mais motivos para Torres continuar preso preventivamente. E que as
investigações podem transcorrer com o ex-ministro em liberdade.
Moraes revogou
a prisão preventiva de Silvinei na quinta-feira (8) por entender que
os elementos que levaram à prisão, há um ano, não se aplicam mais ao caso. Ele
estava preso desde 9 de agosto de 2023 por tentar interferir no 2º turno das
eleições de 2022 para beneficiar o então presidente Bolsonaro.
Entenda o caso
Em 30 de outubro de 2022, dia
do segundo turno, a PRF realizou blitze que interferiram na movimentação de
eleitores, sobretudo no Nordeste, onde Lula (PT) tinha vantagem sobre Jair
Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto. Na véspera, o
diretor-geral da PRF havia declarado voto em Bolsonaro.
No domingo do segundo turno,
Alexandre de Moraes determinou
a suspensão imediata das blitze, sob pena de prisão de Vasques. A ordem, no
entanto, foi
desrespeitada pela PRF.
Relatório obtido pelo blog
da Andréia Sadi na época mostra que a PRF fiscalizou 2.185 ônibus no
Nordeste, onde Lula (PT) era favorito, contra 571 no Sudeste, entre 28 e 30 de
outubro, vésperas e dia do 2º turno das eleições de 2022.
Fonte: G1.Globo
Postar um comentário