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Mais
um homem foragido da justiça foi preso no Cariri na manhã desta quarta-feira
Demontier
Tenório
Mais
um homem foragido da justiça foi preso no Cariri na manhã desta quarta-feira.
Policiais civis do Grupo Tático Especial (GTE) de Itaporanga (PB) e do Ceará
recolheram Marcus Ulisses de Paulo, de 46 anos. Ele vinha atuando como pastor
de igreja evangélica em Farias Brito e o Mandado de Prisão Preventiva por
homicídio quadruplamente qualificado foi cumprido no centro da cidade. A ação
marcou o fim das investigações concluindo o Inquérito Policial que o indiciou.
Esta
tarde, Marcus Ulisses foi recambiado à cadeia pública de Itaporanga na Paraíba
e o mesmo, segundo a polícia, é suspeito de ter matado uma mulher no Ceará o
que está sendo averiguado em nosso estado. No dia 6 de julho de 2023 ele já
tinha sido preso por policiais civis de Patos (PB) e de Juazeiro, no bairro São
José, em virtude desse homicídio na Paraíba que causou grande repercussão pela
crueldade. Na época, foi um Mandado de Prisão Temporária e Marcus trabalhava
como designer gráfico em Crato.
A investigação em torno dele
na Paraíba é por crimes de estelionato e homicídio que tiveram como vítima Luiz
Weber Antony de Faria Júnior, de 60 anos, o “Júnior de Nereida”. Após oito
meses desaparecido, o cadáver foi encontrado no dia 13 de abril de 2023 numa
cova rasa em sua propriedade no Sítio Lino na zona rural de Itaporanga. No
local, vestígios de ter sido partido ao meio por serra elétrica, com o corpo de
cabeça para baixo enrolado numa rede.
A vítima morava sozinha,
trabalhava na extração de madeira e tinha estabelecido parcerias com Marcus. O
estelionato investigado pela polícia se dá pelo fato do acusado, segundo as
investigações, ter vendido terras e o carro da vítima se passando por ela. Em
Juazeiro, na audiência de custódia, Marcus pediu para não ser recambiado ao
estado da Paraíba por conta, como justificou, de ameaças de morte quando
pretendiam “pinicar” o mesmo no presídio de Patos.
O achado do cadáver se deu a
partir dos levantamentos feitos pela professora Nereide Martins, residente no
Rio Grande Norte e filha mais velha de Júnior de Nereida. Segundo ela, o último
contato com o pai tinha sido no dia 6 de agosto de 2022, por meio de WhatsApp,
quando este gravou uma mensagem dizendo: “estou lhe esperando”. Após o
desaparecimento ela passou a investigar por conta própria até o achado do
cadáver.
Fonte: miseria
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