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Além dos arranha-céus e luxo vistos na COP 28, Dubai possui um rico patrimônio histórico e paisagens áridas que atraem muitos turistas. Veja na matéria especial de Cintia Magno, do Jornal Diário do Pará.ão apenas dos arranha-céus e recordes arquitetônicos vive o turismo de Dubai, um dos sete emirados que compõem os Emirados Árabes Unidos e que foi a sede da recém-encerrada 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP 28).
Para quem está interessado em conhecer a cultura local, é possível fazer um mergulho nas tradições árabes circulando pelos bairros históricos da cidade ou ainda percorrendo as dunas da Reserva de
Conservação do Deserto do Dubai.Distante alguns minutos de metrô do centro financeiro de Dubai, os bairros históricos de Al Fahid e Deira são um convite a conhecer mais de perto os costumes que fazem parte da cultura do povo árabe.
Conhecida como ‘Dubai Antiga’,
a região possibilita conhecer um pouco das antigas construções que
caracterizavam a cidade em meados do século XIX, feitas de pedra, gesso e
madeira, e localizadas em becos estreitos.
No caso deste último, permanece viva até hoje o passado comercial de Dubai, concentrando uma grande quantidade dos tradicionais souks (mercados, em árabe). Repletos de cores, presentes tanto nos lenços de cashmere, quanto nas inúmeras especiarias expostas a venda, os mercados também apresentam a cultura fortemente ligada ao comércio dos Emirados Árabes
A área de souks de Deira data
de 1850 e ainda hoje abriga uma grande variedade de mercados que foram
restaurados para preservar a arquitetura original. Além dos lenços e das
especiarias, também é possível encontrar no local perfumes árabes tradicionais,
feitos a base de óleo; ervas, brinquedos, itens para casa e o que mais for
possível fazer em referência à estética árabe.
Se afastando um pouco mais do
centro da cidade, é possível ter contato com a tradição e a cultura beduína
durante um passeio rumo à Reserva de Conservação do Deserto do Dubai. Entre as
várias opções de safáris disponibilizadas por diferentes agências de turismo, é
possível observar a vida selvagem nativa, como o animal conhecido como órix
árabe, os tradicionais camelos e os falcões.
Em uma das opções disponíveis,
é possível percorrer as dunas do deserto a bordo de carros antigos, Land Rover
que remetem à década de 1950, época em que os primeiros veículos foram
apresentados aos Emirados Árabes Unidos.
Logo na chegada ao deserto, o
guia que comandará o veículo e apresentará a história do local, é também o
responsável por fazer a típica amarração do lenço na cabeça do visitante, item
recomendado para enfrentar o sol do deserto.
Depois de percorrer as dunas,
com paradas para fotos, o passeio chega a um show de falcoaria, onde é possível
ver a destreza e agilidade do pássaro que é símbolo dos Emirados Árabes Unidos
tendo o pôr-do-sol como cenário. A história do pássaro com a cultura árabe,
inclusive, remete há milhares de anos, quando os beduínos utilizavam os falcões
para ajudar a capturar presas.
Habitantes mais antigos do
deserto árabe, os beduínos eram grupos semi-nômades que viviam nas areias do
deserto e que são responsáveis por uma rica herança cultural deixada para o
povo árabe.
Durante o safári pelo deserto
de Dubai, é possível ter contato com muitas de suas tradições, marcadas pela
hospitalidade. O último ponto de parada do passeio que inicia às 14h e encerra
apenas à noite, é um autêntico acampamento beduíno construído com madeira
natural e pedra, iluminado por tochas e onde os visitantes são recebidos com
café e tâmaras – na cultura árabe, inclusive, é falta de educação recusar o
café ofertado.
No local, além de ver
demonstrações de como fazer os tradicionais pães e cafés árabes, os visitantes
desfrutam de um jantar com pratos tradicionais beduínos e assistem a aprese
Fonte: DOL
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