A
ex-diretora da Escola Municipal Odilon Brilhante, na localidade de Curupira,
município de Ocara, no Ceará, foi acusada de se apropriar de valores,
aproximadamente R$ 34 mil, da instituição de ensino, que foram transferidos
para a conta da própria gestora. Ela também foi acusada de antecipar o 13º
salário de servidores públicos da escola e desviar os valores para a conta
pessoal.
A
Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE) no dia 23,
após investigação da Delegacia de Ocara, com o inquérito presidido pelo
delegado Joel Morais. A denúncia foi referente aos crimes de furto
qualificado pelo abuso de confiança e peculato.
O
POVO teve acesso ao processo que afirmava a restituição dos valores à
Prefeitura de Ocara, porém, a ex-diretora foi indiciada pela Polícia Civil e
denunciada pelo MPCE. A Justiça, além de aceitar a denúncia, impôs medidas
cautelares em desfavor da acusada, como proibição de frequentar a escola Odilon
Brilhante e de exercer função de direção, chefia, assessoramento ou gestão na
administração pública.
Conforme
o processo, a tesoureira da escola também foi indiciada por crime de
violação de sigilo profissional, pois as investigações apontaram que ela cedeu
a senha pessoal para a diretora. Somadas, as penas dos crimes de peculato e
furto qualificado por abuso de confiança, que estão previstos no Código Penal
Brasileiro, chegam a 20 anos de pena privativa de liberdade.
No Boletim de Ocorrência
(B.O), obtido pelo O POVO, a servidora pública que foi vítima denuncia que, em
janeiro de 2022, foram realizados três empréstimos consignados no nome dela e
que, em junho, teve conhecimento que foi realizada a antecipação do seu 13º
salário. Conforme o B.O, a vítima relata que houve transferência para a conta
da ex-diretora.
Ainda no documento da decisão
judicial são citadas como vítimas monitoras e merendeiras, pessoas que que a
diretora estava na chefia imediata. Uma das vítimas teve um prejuízo de R$ 4
mil. Por razão da situação, a diretora foi afastada da unidade de ensino.
Os nomes não são divulgados em
razão de não ocorrer prisão em flagrante ou mandado de prisão.
Fonte; O POVO

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