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Foto: Reprodução |
A boliviana foi responsável pela análise e aprovação do plano de voo da aeronave que caiu matando 71 pessoas na Colôm. A Polícia Federal (PF) prendeu a controladora responsável pela análise e aprovação do plano de voo da aeronave que caiu na Colômbia enquanto transportava a equipe da Chapecoense, em 2016. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a extradição de Celia Castedo Monasterio.
Na sentença, o ministro Gilmar Mendes afirma que a investigada é "procurada pela Justiça Boliviana para responder pela suposta prática do crime de atentado contra a segurança do espaço aéreo". A controladora de voo foi responsável pela análise e aprovação do plano do avião que caiu próximo ao aeroporto internacional José Maria Cordova, na cidade colombiana de Rionegro
Ao todo, no incidente morreram 71 pessoas na tragédia que levava a delegação do time da Chapecoense e jornalistas para o final da Copa Sul-Americana de 2016. Conforme informações do portal, na ocasião, Celia teria deixado, de forma fraudulenta, de observar procedimentos mínimos para aprovação do plano de voo da aeronave. Desde 2016, a controladora era refugiada no Brasil e vivia em Corumbá, Mato Grosso do Sul.
A investigada chegou a ter o pedido de refúgio renovado. Na época, ela usou como argumento para o pedido de refúgio "perseguição" na Bolívia, após as declarações sobre o acidente. Segundo o plano de voo da aeronave da LaMia, assinado por Celia, indicou que o avião decolou da Bolívia para a Colômbia sem combustível suficiente para enfrentar imprevistos.
A PF informou que a controladora permanecerá reclusa em Corumbá, onde deve aguardar os trâmites legais para que seja extraditada para a Bolívia e entre as autoridades do país.
A defesa de Celia declarou ao
G1 que "está tomando ciência sobre o pedido de extradição para saber qual
medida tomar para garantir a permanência dela no Brasil".
QUEDA DA AERONAVE
O avião da companhia aérea
LaMia caiu enquanto transportava a delegação da Chapecoense e jornalistas para
a disputa da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional da
Colômbia, e ocorreu no dia 29 de novembro de 2016. Na ocasião morreram 71
pessoas ainda no local da queda.
SOBREVIVENTES
Apenas seis pessoas sobreviveram a tragédia. Saiba quem são e como estão hoje em dia: O técnico de aviação Erwin Tumiri sofreu um grave acidente de ônibus em março deste ano, mas sobreviveu. Na ocasião, 21 pessoas morreram e 30 ficaram feridas, conforme o jornal Los Tiempos.
A comissária de bordo Ximena
Suárez lançou um livro sobre a tragédia. Ela chegou a voltar a atuar na
profissão, pela companhia AmasZonas, mas saiu do cargo menos de dois meses
depois por descontentamento com a empresa, segundo informações da ESPN
Brasil.
O jornalista Rafael
Henzel morreu em março de 2019, aos 45 anos, após passar por uma parada
cardiocardiorrespiratória, enquanto disputava uma partida de futebol. Ele
chegou a lançar o livro "Viva Como se Estivesse de Partida" em 2017.
O ex-goleiro Jackson
Follmann, que teve a perna direita amputada devido à queda do avião, encerrou a
carreira como atleta. Ele se tornou influenciador digital, palestrante e
cantor, participando inclusive do reality show Popstar, da Rede Globo.
O zagueiro Neto chegou
a voltar a terinar, mas não participou de nenhum jogo oficial, se aposentando
em 2019, aos 34 anos, devido à dores que sentia enquanto jogava. Atualmente ele
é superintendente de futebol da Chapecoense.
O lateral Alan Ruschel foi
o único a voltar a jogar. Ele seguiu na Chapecoense e chegou a levar a taça de
campeão da série B do Campeonato Brasileiro 2020 com o clube. Atualmente, ele
defende o América, emprestado pelo Cruzeiro,
Fonte: Diário do Nordeste
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