Visita a autora húngara Edith Bruck, que tem 89 anos e vive em Roma, foi homenagem a todos que foram mortos pela 'insanidade' nazista, segundo Vaticano.
Porta-voz disse que os dois conversaram sobre o que ela viveu nos campos
de concentração e o quanto é importante que futuras gerações tenham consciência
do que aconteceu.
O Papa Francisco fez
uma visita surpresa neste sábado (20) à casa de Edith Bruck, autora húngara e
sobrevivente do Holocausto, e prestou homenagem a todos que foram mortos pela
“insanidade” nazista.
Bruck, de 89 anos, que
vive em Roma, nasceu em uma família judaica pobre e foi levada a uma série de
campos de concentração, nos quais perdeu o pai, a mãe e o irmão.
Um porta-voz do Vaticano, que anunciou
a visita após ela ter acabado, disse que os dois conversaram sobre o que ela
viveu nos campos de concentração e o quanto é importante que futuras gerações
tenham consciência do que aconteceu.
“Eu vim agradecer pelo seu testemunho e
prestar homenagem às pessoas martirizadas pela insanidade do populismo
nazista”, teria dito o papa à Bruck segundo o Vaticano.
Bruck, que vive na Itália há décadas
e escreve em italiano, tinha aproximadamente 13 anos quando foi levada para
Auschwitz na Polônia ocupada pela Alemanha ao lado da sua família.
Sua mãe morreu em
Auschwitz, e seu pai, em Dachau, na Alemanha, para onde ela foi levada posteriormente.
Em Dachau, ela cavou trincheiras e construiu ferrovias, disse recentemente ao
jornal do Vaticano, "Osservatore Romano".


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