Ascom Sefaz - Texto
Carlos Gibaja - Foto
Os secretários
estaduais da Fazenda de todo o País encaminharam, nessa quinta-feira (18/02), carta aos ministérios da Saúde e
Economia pedindo mais recursos para o enfrentamento da segunda onda da pandemia do novo coronavírus. Assinam
o documento o presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos
Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael Fonteles, que atua no Piauí,
além dos secretários de 25 unidades da Federação, dentre eles a secretária da
Fazenda do Ceará, Fernanda Pacobahyba. Somente o estado de Roraima não
referendou a carta.
Os gestores
argumentam que houve redução do custeio de leitos pelo Ministério da Saúde em
meio ao agravamento da crise sanitária. ”Durante a primeira onda foi
possível mobilizar estruturas existentes para atender a demanda da pandemia. A
partir da segunda onda, essa estratégia não é viável, posto que
condições preexistentes voltaram a crescer e coexistem com uma quádrupla carga
de doenças: Covid-19, causas externas, doenças crônicas degenerativas e outras
doenças infectocontagiosas e metabólicas/nutricionais conhecidas”, diz trecho
da carta.
Os secretários alertam que a pandemia
não cessou e que o País seguirá enfrentando, até o fim do ano, diversas ondas
dessa crise de saúde, que ocorre de maneira assimétrica em diversas regiões do
Brasil. “Os efeitos da vacinação somente deverão repercutir em queda
sustentada, com baixa probabilidade de novas etapas de aceleração de
casos/internações/óbitos, a partir do segundo semestre”, destacam no documento.
Diante do recrudescimento do número de
casos, os gestores solicitam um imediato aporte de novo orçamento de auxílio
aos Estados. “O investimento na rede de atenção e vigilância pressupõe novos
investimentos tecnológicos na rede de frio, testagem e transporte, assim como
mobilização de recursos humanos e materiais para garantir adequada estruturação
dos hospitais”, afirmam.
Para eles, “urge que a União aporte aos
Estados um novo incremento ao teto de média e alta complexidade para custeio
livre da rede de atenção e vigilância, assim como, mantenha o mecanismo já
consolidado no SUS de habilitação e custeio fixo dos leitos de UTI-Covid”.

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