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SarsCoV-2 já circulava no Espírito Santo em dezembro de 2019, indica estudo.

 


Pesquisa também sugere que dengue e chicungunha encobriram a presença do novo coronavírus em pacientes

Um estudo com pacientes testados para arboviroses no Espírito Santo identificou anticorpos para o Sars-CoV-2 em uma pessoa que procurou o sistema de saúde com suspeita de dengue em dezembro de 2019, antes mesmo da China anunciar à OMS o primeiro caso de Covid-19. No Brasil, o primeiro caso do novo coronavírus só foi identificado oficialmente em fevereiro de 2020.

O achado faz parte do estudo “Casos ocultos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2: um obscuro mas presente perigo em regiões endêmicas para vírus da Dengue e Chikungunya", realizado por pesquisadores do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Espírito Santo (Lacen), Núcleo de Doenças Infecciosas da Universidade Federal do Espírito Santo e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (Portugal).  

O objetivo dos pesquisadores era descobrir se haveria presença simultânea do novo coronavírus com os vírus de dengue e chicungunha em regiões endêmicas do estado, considerando que alguns sintomas das infecções podem ser semelhantes, como febre, dores no corpo e dor de cabeça.

Agentes municipais de saúde examinam o corpo de Shirlene Morais Costa, 53 anos, que morreu em casa após relatar sintomas compatíveis com a COVID-19, em Manaus, no Amazonas Foto: BRUNO KELLY / REUTERS

Com 7.370 amostras analisadas, de dezembro de 2019 a junho de 2020, foram detectados anticorpos para o SarsCoV-2 em 210 (2,85%) pessoas, revelando casos de Covid-19 que podem ter sido concomitantes com arboviroses ou confundidos com elas.

Fonte: O Globo

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