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Pazuello assinou documento preparatório para iniciar revogaço da saúde mental no sus.

 


Governo Bolsonaro tenta anular 99 portarias da área, ameaçando programas.

Eduardo Pazuello assinou uma minuta para iniciar um revogaço da saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS) em 3 de dezembro.

O primeiro documento preparatório da portaria mostrava que seriam anuladas pelo menos 17 medidas de saúde mental.

Uma medida prestes a ser efetivada seria a retirada das políticas públicas sobre álcool e outras drogas do controle da Coordenação de Saúde Mental. 

A iniciativa do ministro e general foi referendada por duas notas técnicas da pasta, em 3 e 4 de dezembro.

Contudo, desde então o processo não avançou.

Em 6 de dezembro, a coluna mostrou que o governo Bolsonaro prepara um revogaço de portarias sobre saúde mental, editadas entre 1991 e 2014, ameaçando diversos programas da área.

Estão em risco, por exemplo, o Serviço Residencial Terapêutico, as equipes de Consultório na Rua e a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.

planilha com 99 portarias para revogação foi criada em 4 de novembro por Maria Dilma Alves Teodoro, então coordenadora de Saúde Mental do ministério.

Após a notícia, Teodoro pediu demissão.

Oposição pediu a convocação de Eduardo Pazuello e cobrou formalmente o ministério.

Defensoria Pública da União também solicitou explicações à pasta.

Rodrigo Maia prometeu pautar imediatamente um projeto para derrubar o revogaço, caso o governo Bolsonaro execute a medida. 

 Fonte: Época

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