Zuit
Neste dia
08 de janeiro, um grupo de médicos e pesquisadores de 18 países
se reunirá em um encontro online fechado para discutir e apresentar
resultados atualizados da meta-análise geral, e um plano
para revisão dos resultados com Ivermectina no tratamento da COVID-19. O
evento científico é liderado pelo Professor da Liverpool University, Andrew Hill,
e contará com a participação do médico brasileiro Flávio Adsuara
Cadegiani, médico endocrinologista, mestre e doutor (PhD) em
Endocrinologia Clínica pela Unifesp/EPM e pesquisador principal do ensaio
clínico AndroCoV, que será o responsável por apresentar o desenho de
estudo adequado para que a Ivermectina consiga atender as exigências da
Organização Mundial da Saúde (World
Health Organization).
"O objetivo é coletar mais detalhes sobre
estudos clínicos randomizados para que a OMS possa reavaliar o uso de
antivirais, como a Ivermectina, no tratamento de pacientes com a COVID-19.
Estudos em desenvolvimento na Bulgária, Índia, Nigéria, Irã e Brasil - do qual
faço parte, são alguns que serão apresentados", afirma o médico Flávio
Adsuara Cadegiani, que é um dos autores do "Clinical Diagnosis of COVID-19: a Prompt, Feasible, Costless, and
Highly Sensitive Diagnostic Tool for COVID-19 Based on a 1,757-Patient Cohort
(The AndroCoV Clinical Scoring for COVID-19 Diagnosis)" - trabalho
aceito para publicação no Cureus
Journal of Medical Science (indexed in PubMed) .
Protocolo clínico - AndroCoV
Manaus será palco de um projeto-piloto que irá
testar na Atenção Primária à Saúde (APS) um novo método científico para
detectar casos de Covid-19. Por um aplicativo de celular, profissionais de
saúde irão utilizar um protocolo clínico - batizado de AndroCoV - para fazer um
diagnóstico rápido da doença através de um sistema de pontos que obedece
rigorosos critérios médicos. O estudo, feito no Brasil e nos Estados Unidos,
foi aceito na publicação internacional Cureus Journal of Medical Science .
"Diante de um fato epidemiológico como é a
Covid-19, que você já tem sintomas e sinais muito bem definidos para
caracterizar a doença, a adoção do protocolo é segura. Para muitas doenças em
todo o mundo, a gente adota protocolo. Se o paciente preenche três critérios
para a doença, ele tem a doença. A gente está apenas validando um protocolo
científico, mostrando que ele é um forte indicador da doença, que ele pode ser
usado para tomada de decisão", explicou a secretária de Gestão do Trabalho
e da Educação em Saúde da pasta (SGTES), Mayra Pinheiro, que foi a Manaus na última
segunda-feira (04/01) para dialogar com autoridades locais e visitar
instituições de saúde.
Para aplicação do método, serão instaladas tendas
ao lado dos postos de saúde de Manaus, onde profissionais serão capacitados
para utilizar a ferramenta e atender rapidamente aos pacientes que chegam nas
unidades com suspeita de Covid-19.
(Informações sobre o
protocolo https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-da-saude-prepara-acoes-para-reforco-do-sus-em-manaus)
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