Foto: Instagram
Em uma decisão judicial, os
vereadores de Limoeiro do Norte, no Ceará, tiveram seus mandatos cassados por
envolvimento em um esquema de compra de votos durante as eleições de 2020. A
comprovação do crime eleitoral se deu por um elemento incomum: a distribuição
de óculos de grau como forma de angariar votos.
A ação foi movida pelo
Ministério Público Eleitoral (MPE), que apresentou provas robustas da prática.
De acordo com as investigações, os políticos acusados utilizavam a promessa e a
entrega de óculos com lentes corretivas a eleitores como moeda de troca para
garantir apoio nas urnas. O esquema foi considerado pela Justiça como uma forma
clara de captação ilícita de sufrágio.
A sentença, proferida pela
Justiça Eleitoral, resultou na cassação dos mandatos dos vereadores implicados.
Além da perda do cargo eletivo, eles ficam inelegíveis por oito anos, o que
impede a candidatura a qualquer cargo público nesse período.
O caso, que ganhou notoriedade
pela natureza peculiar do "benefício" oferecido – os óculos de grau
–, serve como um exemplo de como a Justiça Eleitoral tem atuado para coibir
práticas que ferem a lisura do processo democrático.
Perdem os mandatos os
parlamentares Rubem Sérgio de Araújo (Cabo Rubem, do PL), Lauro Gardênio
Pinheiro Machado (Lauro Machado, do PL) e Márcio José Lopes Lima (Professor
Márcio, do PT), assim como os suplentes Lívia Meneses Maia (Livia de Dr.
Lindenor, do PSB) e Vileimar Ivo Maia (Mazinho Maia, do PSD).
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