Maria Clara, de 20 anos, foi encontrada morta após sair de uma festa em Fortaleza. — Foto: Instagram/ Reprodução
Leonardo Damasceno foi
considerado culpado pelo femicídio de uma mulher do Rio Grande do Norte,
ocorrido em novembro de 2023. A vítima foi atingida por 109 facadas.
A Justiça do Ceará condenou o
empresário Leonardo Damasceno a 13 anos de prisão em regime inicialmente
fechado pelo assassinato de uma turista Maria Clara, do Rio Grande do Norte, em
um crime de extrema violência registrado em Fortaleza em novembro de 2023. A
vítima, cuja identidade foi preservada, foi morta com 109 facadas.
O caso, que chocou a capital
cearense, foi julgado e teve a sentença divulgada nesta quinta-feira (2). O
crime foi classificado como femicídio, considerado hediondo.
Maria Clara é natural do Rio
Grande do Norte e estava na capital cearense a passeio. De acordo com a Polícia
Civil, ela não conseguiu contato com as amigas para voltar para casa, e aceitou
convite de Leonardo e da sua esposa para ir para o apartamento deles no Bairro
Paupina, e lá solicitar uma corrida por aplicativo.
Investigação e condenação
Segundo as investigações,
Maria Clara foi morta no apartamento do casal com uma faca de cozinha. Uma das
hipóteses é que a técnica de enfermagem tenha sido morta por se recusar a
manter relações sexuais com José Leonardo.
De acordo com a polícia, após
o crime, José Leonardo chamou um vizinho, identificado como Carlos Henrique, e
teria coagido ele a ajudá-lo a descartar o corpo da jovem. Aos investigadores,
Carlos afirmou que, ao chegar ao apartamento de José Leonardo, já encontrou o
suspeito ensanguentado.
Os dois homens, então, levaram
o corpo de Maria Clara em um carro para o Bairro Sabiaguaba, onde o cadáver foi
encontrado.
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