Levantamento aponta que setor alcançou 41,2 milhões de m² em condomínios logísticos de todas as classes no segundo trimestre deste ano. Especialista avalia que e-commerce segue como principal motor da expansão, mas o agronegócio e a indústria têm ganhado protagonismo nas negociações e surpreendido o segmento.
Agosto, 2025. O
mercado brasileiro de galpões logísticos atingiu um marco histórico no segundo
trimestre deste ano ao ultrapassar a marca de 40 milhões de metros quadrados de
estoque total. O levantamento, divulgado pela Buildings, consultoria
especializada em pesquisa e inteligência imobiliária, aponta que o setor
alcançou 41,2 milhões de m² em condomínios logísticos de todas as classes. Na
comparação com o primeiro trimestre, foram adicionados 970 mil m² em novos
empreendimentos. Embora o avanço do e-commerce siga como um dos principais
motores de expansão, a demanda por galpões também foi fortalecida neste ano por
setores como agronegócio e indústria, segundo especialistas.
Somente a Sort Investimentos,
empresa que administra mais de R$ 3 bilhões em ativos logísticos no país,
movimentou R$ 96 milhões em negociações de galpões e terrenos no primeiro
semestre de 2025, crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano
passado. Com taxa de vacância inferior a 3% e valorização de 15% nos ativos
apenas neste semestre, a empresa mantém a projeção de alta de até 20% no valor
dos galpões até o fim do ano.
“Além do avanço expressivo de
gigantes do comércio eletrônico como Mercado Livre, Shopee e Amazon, que seguem
investindo maciçamente em centros de distribuição, setores como agronegócio e
indústria também vêm ganhando protagonismo nas negociações. Esses segmentos têm
ampliado suas operações e apresentado grande demanda por galpões neste ano, o
que surpreendeu o mercado. No caso do agronegócio, o aumento das exportações e
a necessidade de armazenagem de insumos e equipamentos têm elevado a demanda
por novos espaços. Já a indústria é pelo fato da expansão de parques fabris e a
busca por estruturas mais eficientes para distribuição”, explica Douglas Curi,
sócio da Sort Investimentos.
Segundo o especialista,
cidades como Itajaí e Navegantes, no litoral de Santa Catarina, registraram
valor médio de R$ 4.800 por metro quadrado nos galpões logísticos. Já Araquari
e Garuva, município que já alcançam R$ 3.500 por metro quadrado, devem despontar
como as regiões com maior potencial de valorização para 2025, principalmente
pela localização estratégica para o escoamento de cargas com destino ao estado
de São Paulo, o principal mercado consumidor do país. “Essas cidades devem
liderar o crescimento no segmento logístico no próximo ano, favorecidas pela
demanda aquecida e pela posição geográfica, que atrai cada vez mais
investidores”, complementa.
Sobre o Grupo Sort
O Grupo Sort é comandado por
Renato Monteiro. O Grupo é composto por empresas do mercado imobiliário, ramo
de tecnologia, indústria e varejo, entre elas a Fast Sale, a Divvy
Investimentos, PipeImob Tecnologia, a Sort Empreendimentos e a Sort
Investimentos, que possui mais de R$ 8 bilhões em ativos sob assessoria e atua
na seleção e gestão de imóveis, com foco em investidores de diferentes perfis.
https://sortinvestimentos.com.br/
https://fastsaleimoveis.com.br/home
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