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Foto Reprodução |
Na manhã desta terça-feira, 22 de julho de 2025, a
Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos
Santos Nepomuceno, conhecido artisticamente como Oruam. O artista é acusado de
crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência,
desacato, ameaça, lesão corporal e dano ao patrimônio público.
A decisão judicial foi motivada por um episódio
ocorrido na noite anterior, quando agentes da Delegacia de Repressão a
Entorpecentes (DRE) tentaram cumprir um mandado de busca e apreensão contra um
adolescente suspeito de integrar o Comando Vermelho. O menor estava na
residência de Oruam, localizada no bairro do Joá, zona Oeste do Rio de Janeiro.
Segundo relatos da Polícia Civil, durante a abordagem,
Oruam e outras pessoas teriam atirado pedras nos policiais, ferindo um dos
agentes e danificando uma viatura. O grupo também teria proferido ofensas e
ameaças, dificultando a ação policial e permitindo a fuga do adolescente.
Após o confronto, Oruam publicou vídeos em suas redes
sociais, nos quais aparece chorando e pedindo ajuda, alegando perseguição por
parte das autoridades devido à sua origem e ao fato de ser filho de Marcinho
VP, um dos líderes do Comando Vermelho. Em um dos vídeos, o rapper desafia os
policiais a prendê-lo no Complexo da Penha, onde teria se refugiado.
O secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro,
delegado Felipe Curi, afirmou que Oruam será indiciado por associação ao
tráfico de drogas e ligação com o Comando Vermelho. Segundo Curi, “se havia
alguma dúvida se era artista periférico ou marginal, está claro: trata-se de um
criminoso faccionado”.
Oruam já havia sido detido em fevereiro deste ano por
abrigar um foragido da Justiça em sua residência. Na ocasião, foi liberado após
assinar um termo circunstanciado.
A defesa do rapper ainda não se pronunciou sobre as
acusações. O caso segue em investigação pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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