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Manobra da oposição pode causar contigenciamento bilionário no orçamento.
O
líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), subiu à tribuna
nesta quarta-feira (25) para criticar a articulação de parte da oposição que
tenta derrubar o decreto do presidente Lula sobre o IOF.
Segundo
Guimarães, a medida não é apenas uma disputa política, mas uma ameaça direta ao
financiamento de programas sociais que atendem milhões de brasileiros.
O
governo estima que, com a derrubada do decreto, haverá um contigenciamento de
cerca de R$ 12 bilhões no orçamento.
“Para
quem ainda não entendeu, eu explico: derrubar esse decreto significa tirar
recursos do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida, do Vale Gás e de outras
políticas públicas essenciais”, afirmou. Segundo ele, a oposição age por
“interesses próprios” e faz uma manobra que atrasa o país.
Guimarães
lembrou que, diferentemente do governo Bolsonaro — que furou o teto fiscal
quatro vezes sem protestos do mercado —, o governo Lula atua dentro das regras
do arcabouço fiscal.
“Nosso
governo foi eleito com um programa que precisa ser executado. Sabotar isso é
cometer estelionato eleitoral”, reforçou.
O
deputado também rebateu o discurso de que o governo estaria apenas aumentando
impostos. “Essa narrativa é mentirosa. O decreto trata do IOF que incide sobre
operações do sistema financeiro, grandes sonegadores e apostas ilegais. Por que
os mais pobres devem pagar a conta enquanto esses escapam?”, questionou.
Para
Guimarães, se o decreto for derrubado, será uma derrota não do governo, mas da
justiça fiscal. “Depois não venham cobrar de nós. O impacto cairá no colo dos
mais pobres”, disse.
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