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Foto Reprodução |
O corpo da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira, que era dado
como desaparecido até então, foi encontrado nesta terça-feira (15),
no quintal da família, em Novo Lino, Interior de Alagoas. Ainda não foi
confirmado se a criança morreu de causas naturais ou se foi assassinada.
Beatriz foi achada sem
vida enrolada em um saco plástico que estava dentro de um pote com sabão
em pó. De acordo com o g1, a Polícia encontrou o corpo após ser
acionada pelo advogado da família, que convenceu a mãe da recém-nascida, Eduarda
Silva de Oliveira, 22, a informar onde estava o corpo.
Mãe confessa o crime
Nesta terça-feira (15), a mãe
confessou a autoria do crime à polícia. Segundo o portal Metrópoles,
ela disse que matou a filha asfixiada com um travesseiro porque a
menina não parava de chorar.
O delegado Igor Diego afirmou
que a genitora contou uma nova versão, dizendo que teria dado a menina para uma
pessoa, o que ela desmentiu depois.
"Primeiro, ela contou
outra versão fantasiosa, de que teria dado a criança. Nós nos animamos em saber
que ela teria dado a criança, mas viu que a versão não iria se sustentar e
resolveu confessar o fato", disse o delegado.
"Depois, ela mudou a
versão e confessou para o delegado de Novo Lino, afirmando que a criança já
fazia duas noites que não dormia, estava chorando bastante porque estava com a
barriga inchada. Ela também reclamou de um som no bar. Com o barulho do bar e a
criança que não parava de chorar, ela teria pegado o travesseiro e matado a
criança asfixiada", detalhou Igor Diego.
A polícia seguirá investigando
a última versão apresentada pela mãe.
A mulher já havia dado
diferentes depoimentos sobre o desaparecimento da filha à Polícia, incluindo
a possibilidade de ter sido sequestrada. No momento em que teve
a casa invadida pelos agentes, ela passou mal e foi socorrida por uma
ambulância.
Buscas pela recém-nascida
A Polícia Civil e o Corpo de
Bombeiros estavam responsáveis pelas buscas. O grupo procurou no perímetro
próximo à casa da família, até em latas de lixo, mas a criança de apenas 15
dias não foi encontrada.
Em depoimento, os vizinhos da
mãe dela, Eduarda, disseram que ouviram a bebê chorar pela última vez na última
quinta-feira (10). "Todas as informações foram prestadas pela mãe da
criança. E, diante das várias contradições, descartamos o sequestro",
indicou o delegado responsável pelo caso, João Marcello.
Num primeiro momento, Eduarda
disse que a filha foi arrancada à força de seu colo por três homens e uma
mulher enquanto aguardava o ônibus escolar do outro filho, de 5 anos. O grupo,
segundo ela, estava em um carro preto. No entanto, a investigação concluiu que
nem o veículo nem as pessoas mencionadas existem.
diariodonordeste.verdesmares.com.br
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