Foto: Reprodução |
Os nomes que já foram comuns em gerações anteriores têm
desaparecido dos registros civis no Brasil. Essa mudança reflete uma
transformação nos gostos e preferências dos pais de gerações mais recentes ao
nomear seus filhos.
De acordo com o Censo 2022 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nomes como Maria e José ainda dominam os registros,
com milhões de batismos.
Em contrapartida, outros
nomes, que foram populares no passado, agora acumulam menos de 10 mil registros
por ano. A mudança de tendência é evidente, e algumas opções podem estar perto
do esquecimento.
Entre os nomes que caíram
em desuso estão Agenor, Ataíde, Celestina e Delfina. Atualmente, “apenas”
28.397 pessoas se chamam Agenor no Brasil.
Já Celestina, um nome feminino
popular no passado, agora conta com apenas 4.855 pessoas registradas; veja os
números:
Agenor: 28.397 registros;
Ataíde: 13.165 registros;
Celestina: 4.855
registros;
Clotilde: 9.103
registros;
Delfina: 5.445 registros.
Nomes a partir da década de
2010
Já na última década, de acordo
com a Arpen, o nome Miguel liderou, seguido de Arthur. Entre os femininos,
Maria Eduarda foi destaque. Uma escolha comum para meninos que caiu muito a
partir de 2010 foi Enzo, que não apresentou números expressivos de registro.
Além disso, foi observada uma
propensão por nomes curtos e simples entre os brasileiros. Em 2020, Miguel,
Arthur e Theo foram bastante escolhidos.
Essa preferência reflete um
afastamento dos nomes compostos, que dominavam o ranking de 2018 e 2019. Já
em 2020, um nome antigo voltou a ser muito escolhido para as meninas — Helena
teve 22.166 registros.
Veja a lista geral com os 10
nomes mais escolhidos para bebês na década de 2010:
Miguel: 321.644
registros;
Arthur: 287.886
registros;
Davi: 248.066 registros;
Gabriel: 223.899
registros;
Maria Eduarda: 214.250
registros;
Alice: 193.788 registros;
Heitor: 154.237
registros;
Pedro Henrique: 154.232
registros;
Laura: 153.557 registros;
Sophia: 147.579
registros.
O levantamento revela que,
enquanto alguns nomes se tornaram obsoletos, outros mantêm sua força, e a
tendência atual é de nomes breves, o que demonstra uma mudança significativa em
comparação com as gerações passadas, apreciadoras de nomes compostos.
0 Comentários