Bolo com arsênio: Polícia Civil vê indícios de 'homicídios em série', e novo corpo pode ser exumado

 

Paulo Luiz dos Anjos e Zeil dos Anjos em foto nas redes sociais; ao lado, o processo de exumação do corpo de Paulo — Foto: Reprodução/Redes sociais e RBS TV

Paulo Luiz dos Anjos e Zeil dos Anjos em foto nas redes sociais; ao lado, o processo de exumação do corpo de Paulo — Foto: Reprodução/Redes sociais e RBS TV 

 

A Polícia Civil afirma que vê "fortes indícios" de que a suspeita de colocar arsênio na farinha de um bolo de frutas cristalizadas e provocar as mortes de três mulheres em Torres (RS) tenha praticado outros envenenamentos. Nesta sexta-feira (10), as autoridades confirmaram que uma quarta pessoa, o sogro de Deise Moura dos Anjos, também ingeriu arsênio antes de morrer

"A gente não tem dúvida de que se trata de uma pessoa que praticava homicídios e tentativas de homicídios em série, e que durante muito tempo não foi descoberta, e durante muito tempo tentou apagar provas que pudessem levar a atribuição de culpa a ela", afirmou a delegada regional do Litoral Norte do RS, Sabrina Deffente.

De acordo com Sabrina, os novos casos sob investigação seriam de pessoas próximas da família. Se confirmada a suspeita, o número de mortes por envenenamento pode subir para 5. Para isso, o corpo dessa possível vítima pode ser exumado - se não tiver sido cremado. O procedimento é realizado, mediante autorização judicial, para atestar ou não a presença de substâncias no organismo, como arsênio.  

"São pessoas do círculo familiar. A gente tá apurando essas questões aí [sobre o número de novos casos sob investigação]Mas tem uma suspeita sobre um falecido já. A gente vai aprofundar um pouco mais as investigações", explicou a delegada.

 Fonte: G1

 

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