Foto: Reprodução |
O câncer de pele representa
33% dos diagnósticos de câncer no País. São estimados 10.640 novos casos da
doença por ano no Ceará, no triênio 2023/2025
Autor Ana Rute Ramires
O câncer de pele representa
cerca de 33% dos diagnósticos de câncer no País. Representando o tipo
com maior incidência. Segundo dados do Instituto Nacional de
Câncer (Inca), são estimados 10.640 novos casos de câncer de pele por ano
no Ceará no triênio
2023/2025. Sendo 270 do tipo melanoma e 10.370 do tipo não melanoma.
O dezembro laranja alerta para
a prevenção e detecção precoce do câncer de pele, que ocorre quando há
crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele.
De acordo com o instituto, a
estimativa para o Brasil é de 229.470 novos registros da doença no período
citado: 8.980 de melanoma e 220.490 de não melanoma. O Inca explica
que, como o câncer é uma doença que não possui notificação obrigatória, o órgão
não trabalha com dados de incidência, mas sim com dados de estimativas de
câncer, que são divulgados a cada três anos.
A exposição aos raios
ultravioleta (UV) do sol é a principal causa. A predisposição genética
também é um fator de risco. Pessoas de pele, cabelo claro e olho claro são
mais suscetíveis.
A dermatologista Aracy Pontes,
diretora técnica do Centro de Referência em Dermatologia Dona Libânia, destaca
que o dano causador do câncer de pele "vai se acumulando ao longo na nossa
vida". Em geral, surge depois dos 50%.
"Nenhum tipo de bronzeado
é saudável. O sol tem benefícios, tem ação antidepressiva, vitamina D. Mas, em
geral, a exposição ao sol nesse horário (entre 10h e 15h), já nos traz esses
benefícios sem os riscos do câncer de pele", alerta.
A dermatologista frisa ainda
que, além do risco de câncer, a exposição inadequada ao sol tem causa
o envelhecimento precoce da pele: "o bronzeado de hoje é a pele
manchada e enrugada do futuro."
Como prevenir o câncer de pele
Protetor solar
É fundamental utilizar
protetor com fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, mesmo para
pessoas de pele parda e preta. No caso de pessoas que já tiveram câncer de
pele, têm histórico familiar da doença e pele muito clara, o ideal é usar FPS
70, no mínimo.
A escolha entre protetor solar
em spray, creme ou bastão é uma questão de preferência pessoal. "O mais
importante é usar o produto corretamente", alerta a médica. Isso inclui
passar a quantidade orientada na embalagem e fazer reaplicação a cada duas
horas ou após nadar para garantir a proteção.
0 Comentários