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| Foto: Reprodução |
Produtores
culturais se animem. O Banco do Nordeste (BNB) vai disponibilizar R$ 10
milhões, em 2025 e 2026, para patrocínios culturais no âmbito do Programa
Rouanet Nordeste. Segundo a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a intenção
é aumentar a participação da Região nas ações patrocinadas pela Lei Rouanet.
Segundo dados do Ministério, a participação do Nordeste é de apenas 6,3%.
As
grandes empresas preferem patrocinar projetos da Lei Rouanet nas regiões mais
ricas do País. A Lei Federal Rouanet, de Incentivo à Cultura, funciona a partir
de renúncia fiscal de empresas que destinam parte de seus impostos para o
fomento da cultura. Estas companhias podem abater até 4% do Imposto de Renda na
próxima declaração, segundo informações do Ministério da Cultura. Desse modo,
não é retirado dinheiro do orçamento do governo federal para patrocinar obras e
artistas.
Os
projetos serão escolhidos por edital lançado pelo BNB. O edital a ser
trabalhado pelo Banco contemplará projetos executados em Estados nordestinos e
nos municípios atendidos pela instituição em Minas Gerais e Espírito Santo, de
acordo com o diretor de Planejamento do BNB, Aldemir Freire. Serão contempladas
cinco áreas artísticas serão no programa: Artes Cênicas, Artes Visuais,
Audiovisual, Música e Literatura.
Aldemir
também contou que haverá cotas mínimas para cada Estado, contemplando
iniciativas de toda área de atuação do Banco. “A cultura, além de ter um papel
de formação, também é um setor econômico que cria emprego e renda, contrata
serviços e gera impostos. A estimativa é que sejam movimentados R$ 300 milhões
no setor criativo nordestino pelo Programa Rouanet Nordeste. E que cada R$ 1
investido na Lei Rouanet se desdobre em R$ 6 de impacto econômico local”,
afirma Freire.
Em
parceria com o Sesi Nacional, o BNB pretende realizar oficinas de elaboração de
projetos em formatos presencial e remoto, para formar cerca de cinco mil
agentes culturais, incluindo novos proponentes no sistema.
Roaunet
Nordeste e o BNB
O
Programa Rouanet Nordeste se baseia no Decreto de Fomento Cultural Nº
11.453/2023, que propõe medidas de democratização e nacionalização do
investimento cultural, com ações afirmativas e de acessibilidade na região,
voltadas a projetos de impacto social relevante. O BNB é a instituição que
ficará à frente da iniciativa.
A
iniciativa visa valorizar ações de pequenos municípios e de gestores culturais
que ainda não obtiveram recursos da legislação de incentivo à cultura e também
contemplar manifestações culturais que envolvem pessoas negras, indígenas,
comunidades tradicionais, de terreiros, quilombolas, populações nômades, povos
ciganos, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e integrantes de outros grupos em
situação de vulnerabilidade.
*Com
informações do Banco do Nordeste (BNB)

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