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A
Ucrânia disse nesta 5ª feira (21.nov.2024) que, pela 1ª vez desde o início da
guerra, a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental. A Força Aérea
ucraniana afirmou que o lançamento foi em Astrakhan e que os alvos dos ataques
noturnos foram “empresas e infraestruturas críticas” na cidade de
Dnipro, no centro-leste do país.
Os
militares ucranianos disseram que 6 mísseis de cruzeiro Kh-101 foram abatidos,
mas não deram detalhes sobre possíveis vítimas ou danos. A Hungria anunciou
durante a noite de 4ª feira (20.nov) que instalará um sistema de defesa aérea
na região nordeste do país, diante da ameaça de escalada da guerra ser “maior
do que nunca”, segundo o ministro de Defesa Kristóf Szalay-Bobrovniczky.
“Continuamos
confiantes de que haverá paz o mais rapidamente possível, através da diplomacia
em vez de uma solução militar. No entanto, para me preparar para todas as
possibilidades, ordenei que os sistemas de controle aéreo e de defesa aérea
recentemente adquiridos e as capacidades neles construídas fossem instalados no
Nordeste”, disse Kristóf em vídeo.
O
lançamento de mísseis balísticos intercontinentais da Rússia, que têm a
capacidade de transportar material nuclear, se dá na mesma semana em que a
Ucrânia utiliza mísseis de longo alcance fabricados pelos Estados Unidos para
atacar o território russo, depois de autorização do presidente
norte-americano Joe Biden para o uso do armamento.
Maria
Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, afirmou
que de 13 a 20 de novembro “mais de 530 drones ucranianos foram
interceptados e destruídos em 9 regiões russas”. A porta-voz disse ainda que a
região de Belgorod foi atacada por mais de 400 munições. As informações são da
agência de notícias Reuters.
A
Defense Express, uma consultoria de defesa da Ucrânia, questionou se os EUA
receberam alguma informação antecipada sobre o lançamento o míssil.
“É
também uma questão de saber se os Estados Unidos foram avisados sobre o
lançamento e a sua direção, já que o anúncio de tais lançamentos é um
pré-requisito para evitar o acionamento de um sistema de alerta de mísseis e o
lançamento de mísseis em resposta”, disse a Express.
Fonte:
Poder360
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