Foto: Reprodução |
Foi preso na manhã desta
quarta-feira (30), um homem de 45 anos suspeito de matar a estudante Lucilene
Oliveira, de 41 anos. Ela estava desaparecida desde o dia 30 de setembro e o
corpo dela foi encontrado dentro da Chapada do Araripe no último dia 4 de outubro,
a poucos metros da casa onde ela morava, no sítio Santo Antônio, no município
do Crato.
O corpo já estava em
decomposição. Não foi possível identificar a causa da morte após o laudo da
Perícia Forense do Ceará (Pefoce). Próximo ao local também foram encontrados
alguns pertences da vítima, como o celular e a bicicleta que ela usava para
pedalar dentro da chapada.
Na época, para a família, o
principal suspeito era o homem com o qual ela mantinha um relacionamento há
mais de cinco anos.
"A gente suspeitava, a
última pessoa que esteve com ela foi ele. Um sofrimento imenso. A gente não
come mais, não dorme, não tem mais uma vida normal porque dói muito saber que
minha irmã partiu de uma maneira triste, covarde", disse a irmã da vítima,
Lucicleide Oliveira.
"Ela gostava muito da
natureza, de pedalar, era brincalhona, tinha muitas amizades boas. Ela não
merecia morrer dessa forma", complementou.
Após investigações, a Polícia
Civil representou pela prisão do homem com o qual a vítima mantinha um
relacionamento.
"Nós descartamos todas as
hipóteses possíveis de acidente, suicídio, dela ser envolvida com drogas, roubo
naquela localidade não existe. Nós constatamos que ela foi vítima de
feminicídio. Apesar do corpo dela já está em decomposição, da causa indeterminada,
foram achados hematomas na barriga da vítima. Tudo leva a crer que ela foi
vítima de algo contundente. Ele foi a última pessoa que viu ela", comentou
a delegada Kamila Brito, titular da DDM Crato.
O mandado de prisão temporária
foi cumprido nas primeiras horas desta quarta. O homem foi capturado por
equipes da Delegacia de Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do Crato em um
imóvel no bairro Seminário. Ele encontra-se à disposição da Justiça.
O advogado do suspeito afirma
que ele nega o crime. "Ele foi ouvido duas vezes de forma espontânea,
permaneceu em seu endereço, colaborou com as investigações, trouxe imagens de
segurança que comprovam o trajeto dele com a Lucilene, em um tempo muito curto.
Forneceu todos os dados necessários, então a gente recebeu com surpresa esse
mandado de prisão temporária", declarou o advogado Elias Leite.
Fonte; G1 CE
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