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O
presidente eleito dos EUA, Donald Trump, nomeou
nesta quinta-feira (21) a ex-procuradora-geral da Flórida, Pam Bondi, para ser
procuradora-geral dos EUA, em substituição ao ex-indicado Matt Gaetz, que
desistiu do cargo.
A
nomeação de Bondi ainda precisa ser aprovada pelo Senado dos EUA.
Primeira
opção de Trump para a Procuradoria-Geral, Gaetz ele havia sido acusado de
participar de um esquema de tráfico sexual. O político, também da Flórida, é
conhecido por ser um negacionista do resultado das eleições de 2020, além de
ser da ala extremista do Partido Republicano.
Bondi
trabalhou na Comissão de Abuso de Opioides e Drogas de Trump durante sua
primeira administração.
Seu
currículo contrasta com o de Gaetz, cuja trajetória é considerada aquém do
esperado para quem pretende assumir a Procuradoria-Geral. Bondi provavelmente
enfrentará menos oposição dos senadores envolvidos no processo de confirmação.
Trump,
que foi eleito em 5 de novembro apesar de ser alvo de diversas investigações
criminais por parte de promotores estaduais e dos EUA, incluindo
uma condenação por crime no estado de Nova York, disse que Bondi acabaria
com a politização dos processos federais.
"Não
há tempo a perder com uma polêmica desnecessariamente prolongada em
Washington", diz a nota do deputado.
O
anúncio ocorre um dia após o Comitê de Ética da Câmara ter chegado a um impasse
na divulgação de um relatório sobre alegações de má conduta sexual e uso de
drogas ilegais por Gaetz, e depois de ele se reunir com senadores republicanos
cujo apoio seria necessário para se tornar procurador-geral.
Além
das investigações na Câmara, Gaetz foi investigado pelo Departamento de Justiça
por possível participação em um esquema de tráfico sexual. Ele acabou não sendo
indiciado.
Cargo-chave
na nova era Trump
O
círculo íntimo de Trump acredita que o cargo de procurador-geral seja o mais
importante da nova administração, depois da própria presidência.
A
Procuradoria-Geral será essencial para que Trump consiga pôr em prática os
planos de realizar deportações em massa, perdoar os envolvidos no ataque de 6
de janeiro de 2021 e buscar vingança contra aqueles que o processaram nos
últimos quatro anos.
Durante
o primeiro mandato, Trump ficou furioso com o que chamou de Departamento de
Justiça "obstrucionista", incluindo os procuradores-gerais Jeff
Sessions e Bill Barr.
Sessions
foi responsável por autorizar uma investigação sobre supostos contatos entre a
campanha presidencial de Trump em 2016 e a Rússia. Já Barr rejeitou as
alegações de fraude nas eleições de 2020.
Para o
novo mandato, Trump estava buscando alguém em que pudesse confiar. Gaetz é um
dos maiores devotos do presidente eleito.
Durante
o primeiro mandato, Trump ficou furioso com o que chamou de Departamento de
Justiça "obstrucionista", incluindo os procuradores-gerais Jeff
Sessions e Bill Barr.
Sessions
foi responsável por autorizar uma investigação sobre supostos contatos entre a
campanha presidencial de Trump em 2016 e a Rússia. Já Barr rejeitou as
alegações de fraude nas eleições de 2020.
Para o
novo mandato, Trump estava buscando alguém em que pudesse confiar. Gaetz é um
dos maiores devotos do presidente eleito.
Dentro
do Partido Republicano, Gaetz
é considerado polêmico e traidor. Isso porque ele conseguiu derrubar o
presidente da Câmara dos Estados Unidos, em
2023. O líder na época era Kevin McCarthy, considerado um republicano moderado.
Em
julho deste ano, ele apresentou um projeto de lei com o objetivo de limitar
penas severas contra investigados nos ataques de 6 de janeiro de 2021.
Fonte:G1.Globo
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