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Um dia depois de matar o
comandante-geral do Hamas, Israel anunciou ter
matado o comandante do Hezbollah no
sul do Líbano nesta
sexta-feira (18). E, em indicação de que seguirá a guerra nas duas frentes de
batalha, as Forças Armadas de Israel anunciaram também a convocação de
mais reservistas.
Em comunicado, Israel disse
ter matado Muhammad Hassin Ramal, que comandava o grupo extremista na
região. "Ele dirigiu muitos ataques terroristas contra o Estado de Israel
e contra soldados do em campo", diz o comunicado.
O assassinato ocorre um dia
depois da morte de Yahya Sinwar, que era o atual comandante do Hamas.
Sinwar foi
morto em confronto com tropas israelenses que lutam na Faixa de Gaza, em
uma casa na cidade de Rafah, no sul do território palestino.
A morte do comandante do Hamas
gerou questionamentos sobre o futuro da guerra em Gaza e do próprio grupo
terrorista — Sinwar, apontado como o mentor do ataque a Israel em 7 de outubro
de 2023, era o chefe do grupo terrorista havia apenas dois meses, em substituição
de Ismail
Haniyeh, também morto por Israel quando visitava Teerã, no Irã.
No entanto, o
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a "guerra não
acabou" e seguirá nas duas frentes — só durante a quinta-feira (17), Israel
disse ter atacado cerca de 150 alvos terroristas na Faixa de Gaza e
no Líbano.
Esses alvos incluíram
instalações de armazenamento de armas, poços subterrâneos, postos de atiradores
e postos de observação.
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