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Segundo os dados, as regiões
mais afetadas foram Cariri com 2.116, Centro-Sul com 1.878 e Grande Fortaleza
com 1.184 registros.
Rute Oliveira
O número de queimadas em todo
o território cearense cresceu 112% no mês de setembro, revela o
levantamento registrado através do Sistema de Monitoramento e Alerta da Enel e
também mostram que, neste ano, mais de 11 mil queimadas foram
contabilizadas no Ceará até agora. Segundo os dados, as regiões mais
afetadas foram Cariri com 2.116, Centro-Sul com 1.878 e Grande Fortaleza
com 1.184 registros.
Os dados de setembro, levam em
consideração o comparativo com o mês de agosto e evidencia a intensificação dos
focos de queimadas com o aumento das temperaturas, a baixa de umidade, os
ventos e a ação humana. De acordo com o levantamento, os municípios com mais
registros foram: São Gonçalo do Amarante (722), Cariús (356), Acopiara (297), Araripe (292)
e Jucás (254)
Em 2023, 95% dos casos
aconteceram no segundo semestre, entre os meses de agosto e dezembro,
ultrapassando 61 mil focos de queimadas apenas nesse período.
A Enel também destacou os
riscos de incêndios nas proximidades da rede elétrica, alertando que o “fogo
próximo à fiação pode provocar curtos-circuitos, danos estruturais e
interrupções no fornecimento de energia. Além disso, as queimadas
representam uma ameaça à segurança da população e causam sérios danos ao meio
ambiente”.
Os focos de queimadas em todo
o estado são monitorados pela Enel por meio de seu Centro de Operações, que
utiliza imagens de satélite e dados fornecidos em tempo real pela Climatempo. O
objetivo principal dessa vigilância é prevenir os impactos das queimadas nas
redes elétricas e garantir a continuidade do fornecimento de energia aos
clientes.
miseria.com.br
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