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A ministra da Segurança da
Argentina, Patricia Bullrich, divulgou nesta
6ª feira (25.out.2024) um pedido de prisão internacional para Hussein Ahmad
Karaki, que seria o chefe do grupo extremista Hezbollah na América Latina. A
Inteligência argentina acredita que Karaki estaria atualmente no Líbano, sede
do grupo.
Segundo o órgão, o chefe do
grupo libanês esteve à frente do planejamento de um ataque contra sinagogas e
prédios no Brasil, que foram evitados por
operação da Polícia Federal que contou com o auxílio das autoridades
argentinas, em novembro de 2023. O extremista também teria tentado realizar um
ataque no Peru, em março. Bolívia seria outro país alvo do Hezbollah.
Para passar desapercebido
pelas autoridades latino-americanas, Karaki usava documentos de nacionalidade
brasileira, colombiana e venezuelana –que teria sido concedida diretamente pelo
ex-presidente Hugo Chávez (1954-2013).
Na região, além do
planejamento de ataques, ele trabalhava no recrutamento de latino-americanos ao
Hezbollah.
Karaki também esteve no
Brasil. Antes de um ataque extremista do Hezbollah contra a Embaixada de Israel
em Buenos Aires, em 1992, veio ao país utilizando um passaporte colombiano,
segundo a ministra Bullrich.
Ele teria participação ativa
no ataque contra a representação do país judeu e em outro contra uma associação
israelense da Argentina, em 1994, que matou 85 pessoas.
Depois de divulgada a
identidade de Hussein Ahmad Karaki, a Argentina emitiu um alerta vermelho à
Interpol para que o extremista seja preso assim que reconhecido por
autoridades.
Os países integrantes da
organização são recomendados a fornecerem informações e prenderem os procurados
pela autoridade internacional. Os únicos países que não integrantes da
organização são a Coreia do Norte e Tuvalu.
Fonte: Poder360
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