Foto: Reprodução |
Geovani
Schaeffer segue preso, aguardando julgamento. Vítimas estavam no estacionamento
do Estádio Municipal quando foram surpreendidas pelo carro em alta velocidade,
que quebrou o gradil e avançou em direção a elas. Três pessoas morreram,
incluindo uma criança.
Completa
um ano nesta segunda-feira (9) o
atropelamento que matou três pessoas e deixou outras nove feridas durante o
Torneio Leiteiro das Campeãs, evento que era realizado no estacionamento do
Estádio Municipal, em Juiz de Fora.
O
carro era conduzido por Geovani Schaeffer, que, segundo informações da
Polícia Militar, teria se envolvido em uma briga com desconhecidos durante a
festa, saído do local, buscado o carro e entrado em alta velocidade pelo
estacionamento, jogando o veículo contra o grupo.
O rapaz segue à disposição da Justiça no Presídio de Eugenópolis, depois de passar também pelo Centro de Apoio Médico e Pericial, em Ribeirão das Neves, e pelo Presídio de Matias Barbosa.
Conforme informações
processuais, ele participará de uma audiência de instrução no dia 30 de
setembro. O g1 fez
contato com a defesa do réu, mas não recebeu retorno até a publicação desta
matéria.
Motorista
foi espancado
Depois
de quebrar o gradil, avançar o veículo em área proibida e atropelar as vítimas,
o motorista foi espancado por populares. Ele foi levado em estado grave para o
HPS, onde precisou ser entubado e permaneceu hospitalizado por aproximadamente
50 dias. No dia 27 de outubro, teve alta e deu entrada no Presídio de
Eugenópolis.
Com
a conclusão do inquérito policial, Geovani virou réu, respondendo por homicídio
triplamente qualificado - três consumados e oito na forma tentada. As
qualificadoras são motivo torpe, recurso que dificulte ou impossibilite a
defesa da vítima e vítima menor de 14 anos.
Conforme
informações da Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios da Polícia
Civil, responsável pelo caso, também foi descartando defeitos ou falhas
mecânicas no veículo.
“Algumas
testemunhas de defesa alegaram que poderia haver defeito mecânico no acelerador
e no freio do veículo. Porém, a perícia técnica descartou essa hipótese,
alegando que o veículo está em perfeitas condições”, informou o delegado o
Daniel Buchmüller.
Em
junho deste ano, a defesa do motorista entrou com pedido de avaliação de
insanidade mental, mas
o resultado foi negativo, ou seja, nenhum problema de saúde mental foi
detectado. Com isso, ele não foi declarado inimputável — aqueles incapazes
de discernir os atos — pela Justiça. Além disso, o pedido de habeas corpus
solicitado pela foi negado, o que o manteve preso.
Vítimas
Das
vítimas fatais, Dionizia Marinho Lopes, de 56 anos, morreu na hora. Helena
Peters de Macedo, de 3 anos, teve óbito confirmado dois dias depois do
acidente, na Santa Casa de Misericórdia. Já Elear Maria Faião, de
58 anos, ficou
internada por mais de 25 dias, mas também não resistiu.
Outras
nove pessoas também ficaram feridas e precisaram passar por atendimento médico
e internação. À época, a reportagem acompanhou a situação de Carlos
Damião Clemente, que ficou
dias internado no HPS até ser transferido para o Maternidade Therezinha de
Jesus (HMTJ), onde teve alta no dia 28 de setembro, 19 dias após a
tragédia.
Fonte: G1
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