Imagem/reprodução: acervoTC/ABDI. Novo mensageiro nacional deve ser focado no próprio governo e não será distribuído para usuários comuns.
Após a Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) indicar que deve lançar uma licitação para contratar um novo
mensageiro para substituir o WhatsApp, o presidente Ricardo Cappelli deu mais
detalhes sobre a iniciativa.
Para a Veja, ele disse que a nova plataforma é
parecida com o WhatsApp, mas o serviço será inicialmente restrito aos
servidores da agência, podendo ser expandido posteriormente para outros órgãos
federais.
Além disso, Cappelli revelou que já recebeu
mais de 10 empresas brasileiras interessadas em desenvolver a plataforma
corporativa para troca de mensagens.
Não é paranoia nossa, não é teoria da
conspiração, pois já houve diversos casos de quebra de sigilo de mensagens.
Cappelli também salientou que o novo
"WhatsApp nacional" não deve substituir o mensageiro da Meta no dia a
dia do brasileiro, uma vez que a plataforma será centrada apenas no governo.
Isso porque policiais federais e até
funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ainda trocam
mensagens e informações relevantes por meio de plataformas de outros países,
algo que é considerado "arriscado".
Por isso, Cappelli diz que esse novo aplicativo
do governo deve garantir a "soberania nacional" do Brasil, entregando
uma troca de informações segura.
Por enquanto, a ABDI não sabe os custos para a
criação do novo mensageiro.
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