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Após denunciar Silvio Almeia por assédio moral, o sociólogo
Leonardo Pinho pediu para ser inserido no Programa de Proteção aos
Defensores de Direitos Humanos. Conforme o jornal O Globo, o
ex-diretor de Promoção dos Direitos da População em Situação de Rua do
Ministério de Direitos Humanos afirmou estar sofrendo ameaças e
prestou depoimento, nessa quinta-feira (12), ao Conselho Nacional de
Direitos Humanos.
Leonardo, que se demitiu em
2023, teria se assustado ao receber um telefonema anônimo com
ameaças caso ele voltasse a falar sobre o assédio que disse ter sofrido
por Almeida.
O relato dos episódios de
abuso de poder foi dado com exclusividade ao colunista Guilherme Amado,
do Metrópoles. As ocorrências envolvendo Leonardo e o ex-ministro
datam de um período em que os dois trabalham juntos no governo Lula (PT).
Silvio Almeida negou "com
veemência" as denúncias de assédio moral e sexual.
Na quinta, a defesa do
ex-ministro tinha dito que ele não se manifestaria. "Não vamos comentar.
Creio que devemos aguardar que o sistema de Justiça promova a devida
apuração", disse Thiago Turbay.
Pedido de proteção
Em meio ao depoimento
ao Conselho Nacional de Direitos Humanos, os conselheiros que ouviram
Leonardo recomendaram o pedido de inclusão no programa.
Além disso, orientaram o
sociólogo a acionar o Ministério Público do Trabalho para solicitar a
instauração de uma investigação civil contra o ministério.
Dentre outras recomendações,
estavam: comunicar o caso à Controladoria Geral da União, e oficializar a
denúncia com a Polícia Federal para ser instaurada uma investigação contra
Almeida pela suposta prática de Violência Arbitrária (crime contra a
administração pública).
Fonte: Diário do Nordeste
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