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O derretimento de geleiras é
uma das consequências do aquecimento
global que mais preocupam os especialistas, mas um vírus gigante pode
estar entrando em cena para atrasar os efeitos negativos. É o que apontam cientistas da
Universidade de Aarhus, na Dinamarca.
O estudo, publicado na revista científica Microbiome, mostra pela primeira vez a existência de tais vírus gigantes no gelo da Groenlândia. Até então, só se sabia sobre a presença deles em oceanos, solo e ou pessoas.
De acordo com os
especialistas, tudo indica que os vírus gigantes se alimentam das algas pretas
e vermelhas que crescem nas camadas de gelo, funcionando como um mecanismo que
controla e retarda as florações.
Isso é importante, pois durante os períodos mais quentes, essas algas se multiplicam com mais facilidade, escurecendo os pontos em que se encontram. A mudança da tonalidade faz com que fique mais difícil para o gelo refletir a luz solar, o que, consequentemente, acelera o derretimento da água.
Impacto do vírus gigante no
gelo
O resultado do estudo é bastante animador para os cientistas, ainda mais diante de previsões negativas.
Conforme relatório do Painel
Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês),
o Ártico pode
ficar quase totalmente livre de gelo no verão de 2040 — situação capaz de
aumentar a ocorrência de eventos climáticos extremos
e impactar a cadeia alimentar.
Fonte: Nautica
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