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"Todos precisam ajudar
para a gente poder sair desse impasse", disse o ministro da Educação, ao
lado de Lula, em reunião com reitores no Palácio do Planalto
Na sua última fala durante reunião com reitores de universidades e institutos federais no Palácio do Planalto, na manhã desta segunda-feira, o ministro da Educação, Camilo Santana, fez um apelo ao movimento grevista nas instituições de ensino.
“Eu acredito que greve é o
limite onde não há mais condições de negociação. Então eu não via anteriormente
ao início da greve necessidade, porque esse é um governo que, depois de seis
anos sem reajuste salarial deu um reajuste de 9% no seu primeiro ano de
governo. Para vocês terem uma ideia, 9% de aumento salarial só para os
servidores da educação tem um impacto de mais de 8 bilhões [de reais] no
Orçamento do MEC. Então, quando a gente fala de orçamento, é importante os
reitores e reitoras terem a compreensão, não é só o custeio, é também
investimento, pessoal, é tudo que entra no MEC. Então, primeiro, esse foi um
governo que reabriu todas as mesas de negociação com todas as categorias de
servidores públicos desse país. Então eu acho que a greve é quando não há mais
diálogo, quando não há mais condições de debater ou discutir qualquer…”,
declarou o chefe do MEC, ao lado do presidente Lula, que discursou na
sequência.
O ministro afirmou que, nesta
terça, haverá uma reunião como os novos técnicos administrativos e que já houve
outra com os professores. “Para vocês terem uma ideia, porque são mudanças no
reajuste geral, mas também mudanças na carreira. A última proposta que foi
negociada com os docentes, que inclusive um dos sindicatos assinou a
negociação, com os 9% que foi dado ano passado, a variação até 2026 de reajuste
dos professores varia de 23% a 43%. E lembrar que em um ano e meio, o governo
está colocando aqui, nós não podemos recompor todo um processo histórico de
anos em relação a defasagem salarial num curto espaço de tempo. Há um esforço
enorme do governo federal, do governo do presidente Lula, quero deixar isso
muito claro”, complementou.
Para concluir, Santana disse
que há um esforço enorme do governo federal e que acha que “todos precisam
ajudar para a gente poder sair desse impasse e garantir aí, o que é mais
importante, a retomada das aulas para os nosso alunos, o papel que as universidades
têm para esse país”.
Fonte: CONDSEF.Org
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