Lei Joca: deputados defendem projeto para proteger animais em viagens aéreas

 

Foto: Reprodução

O Projeto de Lei 13/22, que tramita desde 2022 na Câmara Federal e agora é chamado de “Lei Joca” em referência ao caso do cachorro da raça golden retriever, que morreu em decorrência de um erro da companhia aérea Gol, voltou a receber atenção de parlamentares. A proposição busca instituir uma norma que regulamente o transporte de animais em viagens aéreas. 

A ideia foi discutida por parlamentares na terça-feira (30), no mesmo dia que aconteceu uma reunião com a presença do tutor do cão Joca, João Fantazzini, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

No caso do cachorro Joca ele deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para a cidade de Sinop (MT), mas acabou sendo colocado em um avião que tinha como destino a cidade de Fortaleza (CE). Logo, o trajeto que seria de duas horas e meia durou mais de oito horas

Após o caso, a Gol suspendeu por 30 dias o transporte de animais no porão de suas aeronaves.

O QUE DIZ O PROJETO DE LEI?

O deputado federal Fred Costa (PRD) disse após reunião com o ministro dos Portos e Aeroportos e outros parlamentares, pontos sobre o Projeto de Lei 13/22, a “Lei Joca”, que regulamentaria o transporte seguro para animais.

De acordo com ele, foi feito parecer sobre o projeto de lei que regulamenta o transporte de animais nas cabines, respeitando a qualidade de vida dos animais nas caixas. “Dependendo do peso e espaço, dois assentos terão que ser adquiridos para que a gente possa transportar o animal ao lado do tutor”, disse o deputado.

O parlamentar acrescentou que o texto do projeto estabelece que, em viagens em que o tutor precise viajar longe do animal, será necessário que as companhias aéreas forneçam o rastreamento para monitorar o pet. 

O tutor do cão Joca, João Fantazzini, afirmou que o encontro com as autoridades foi “satisfatório”. Ele se disse emocionado e tocado com a mobilização.

Fonte: Diário do Nordeste

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