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| Foto: Reprodução |
Coordenador
geral do Sinasefe, David Lobão diz que a greve abrangerá professores e
funcionários técnico-administrativos dos Institutos federais de mais de 600
campi; Colégio Pedro II; Instituto Nacional de Educação de Surdos; Instituto
Benjamin Constant; bem como colégios e escolas federais vinculadas ao
Ministério da Defesa.
Além
de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da
categoria, os servidores pedem também reestruturação das carreiras da
área técnico-administrativa e de docentes; a revogação de “todas as
normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e
Bolsonaro”; bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos
auxílios e bolsas dos estudantes.
Aprovada
durante rodadas de assembleias realizadas desde o dia 18 de março em 29 seções
sindicais, a greve será nacional e por tempo indeterminado, conforme informado
no dia 28 de março documento protocolado junto aos ministérios da Gestão e da
Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, bem como ao Conselho
Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica
e Tecnológica (Conif).
Governo
Contatado
pela Agência Brasil, o Ministério da Gestão informou que, em 2023,
viabilizou, a partir de negociação com as entidades representativas dos
servidores federais, reajuste linear de 9% para todos os servidores, além do
aumento de 43,6% no auxílio-alimentação.
“Esse
foi o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e servidores em
oito anos”, destacou a pasta, ao acrescentar que, no segundo semestre de 2023,
iniciou debate sobre reajuste para o ano de 2024.
Ainda
de acordo com o ministério, como parte desse processo foram abertas mesas
específicas para tratar de algumas carreiras.
“A
recomposição da força de trabalho na Administração Pública Federal, para
recuperar a capacidade de atuação do governo para a execução de políticas
públicas, é pauta prioritária do Ministério da Gestão, que vem atuando dentro
do possível e dos limites orçamentários para atender às demandas dos órgãos e
entidades do Executivo Federal”, informou o ministério.
No
caso específico da carreira de técnicos-administrativos educacionais, dois
ministérios (o da Gestão e o da Educação) criaram grupo de trabalho para tratar
da reestruturação do plano para cargos técnico-administrativos em educação.
No
dia 27 de março, o relatório final do grupo foi entregue à ministra Esther
Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, para servir de
“insumo” para a proposta de reestruturação de carreira que será apresentada na
mesa de negociação.
agenciabrasil.ebc.com.br

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