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| Foto: Reprodução |
Brasileiros e familiares que
se dirigiram à cidade de Rafah, na Faixa de Gaza,
na sexta-feira (10/11), frustraram-se diante do fechamento da fronteira do
território palestino com o Egito. O governo brasileiro, embora sem garantias de
quando a promessa de retirada dos brasileiros se concretizará, segue com as
negociações para repatriar o grupo e articula a elaboração de uma nova lista.
Há a expectativa de que a
fronteira seja reaberta neste sábado (11/11), o que permitiria a saída do grupo
de brasileiros e familiares, formado por 34 pessoas. Entretanto, o ministro das
Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que a
situação não permite definir a data da saída.
Na quinta (9/11), o ministro
das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, confirmou ao chanceler brasileiro que os
brasileiros estariam na lista de estrangeiros e portadores de dupla cidadania
autorizados a deixar a Faixa de Gaza nessa sexta (10/11). A informação se
cumpriu, mas os brasileiros não conseguiram passar.
Após cinco ambulâncias com feridos cruzarem a passagem de Rafah, as autoridades egípcias fecharam a fronteira. A decisão decorreu de notícias sobre a forte presença militar israelense e combates ao redor de hospitais, o que impediu e dificultou a saída dos veículos.Ao Metrópoles o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, explicou que a passagem dos estrangeiros está condicionada à travessia dos feridos. Assim, se as ambulâncias puderem sair neste sábado (11/11), os nomes que estão na lista também deixarão a região.
A passagem de Rafah, no sul da
Faixa de Gaza, tem recebido estrangeiros e palestinos feridos desde 1º de novembro.
A fronteira, porém, teve interrupções em quatro dias: sábado (4/11), domingo
(5/11), quarta-feira (8/11) e sexta-feira (10/11).
Mais uma lista
O Metrópoles apurou que o Itamaraty elabora nova listagem de brasileiros e familiares para serem retirados da Faixa de Gaza, por meio da fronteira em Rafah, e trazidos ao Brasil. Há a expectativa de que a segunda relação contenha entre 40 e 50 nomes.A nova lista contempla aqueles brasileiros que solicitaram repatriação ao Brasil, após a composição da primeira. Embora o Itamaraty reúna os nomes e siga em contato com esse grupo, por meio do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, as autoridades que controlam a fronteira não estão abertas a incluir mais nomes para evadir a região de conflito.Procurado, o Itamaraty informou que concentra esforços na repatriação do grupo com 34 pessoas e que o envio de uma lista complementar dependeria de negociações. Enquanto isso, o governo brasileiro se prepara para receber o grupo em Brasília.
Fonte: Metropóles

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