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Castelão chega aos 50 anos com foco em ações de sustentabilidade e pensando no futuro

 

Foto: Reprodução

Conheça um pouco das ações presentes no Castelão que buscam novas transformações Maior palco do futebol cearense, a Arena Castelão chega aos 50 anos como testemunha de grandes histórias do passado. Viu Pelé, Seleção Brasileira, Copa do Mundo, grandes Clássicos-Rei, Copa Sul-Americana e Libertadores. Acolheu grandes espetáculos das torcidas e shows internacionais. Na reforma para o Mundial de 2014, a praça esportiva recebeu algumas adaptações com foco na sustentabilidade e na economia. Agora, o Gigante da Boa Vista pensa no futuro ao fortalecer ações no presente. Ações como coleta seletiva de lixo após os jogos, reuso inteligente da água consumida no estádio e otimização do gasto energético são amostras do quanto o palco esportivo já vive as transformações conscientes. 

Maior palco do futebol cearense, a Arena Castelão chega aos 50 anos como testemunha de grandes histórias do passado. Viu Pelé, Seleção Brasileira, Copa do Mundo, grandes Clássicos-Rei, Copa Sul-Americana e Libertadores. Acolheu grandes espetáculos das torcidas e shows internacionais. Na reforma para o Mundial de 2014, a praça esportiva recebeu algumas adaptações com foco na sustentabilidade e na economia. Agora, o Gigante da Boa Vista pensa no futuro ao fortalecer ações no presente. Ações como coleta seletiva de lixo após os jogos, reuso inteligente da água consumida no estádio e otimização do gasto energético são amostras do quanto o palco esportivo já vive as transformações conscientes. 

E as modernizações seguem. A Sesporte (Secretaria do Esporte do Estado do Ceará) e a SOP (Superintendência de Obras Públicas) estudam a possibilidade de adquirir, futuramente, energia solar para a praça esportiva. Ceará e Fortaleza são parceiros nas ações. Recentemente, o estádio trouxe a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Designé), selo internacional atesta o uso racional de recursos naturais em empreendimentos. 

Em 2022, o Castelão foi o estádio que mais recebeu jogos de futebol no Brasil, com 73 partidas disputadas. Em 2023, o Gigante já sediou 47 jogos de Fortaleza, Ceará e Ferroviário. Em jogos com público acima de 45 mil pessoas, são gerados no estádio cerca de 4 toneladas de lixo. Como mandantes, Ceará e Fortaleza são responsáveis por entregar a Arena limpa para o próximo evento. Por isso, os clubes contratam o quadro móvel de funcionários (diaristas) para complementar o trabalho realizado pela administração do estádio. É nessa primeira etapa da limpeza que é feita uma triagem do lixo. 

“Após a limpeza, é retirado o material. É feita uma triagem do que pode ser reciclado. Aí uma empresa parceira nossa e dos clubes faz uma separação mais fina para dar o destino final da reciclagem. O que não tem condições de reciclagem vai para o descarte direto. Essa varrição é importante. Recolhe-se o material da arquibancada e aí já vai ser separado. O material que é produzido na cozinha, por exemplo, vai direto para o lixo comum”, explica Eduardo Santos, Coordenador Geral da Arena.

 Quando o juiz apita o final da partida, outro time entra em campo para limpar a área. A faxina do Castelão pode durar entre dois e três dias. A estratégia é iniciar o trabalho pelas áreas com circulação de pessoas. O efetivo diário é de 60 funcionários de forma permanente no estádio. Mas numa partida isso aumenta. Em jogos com público de 20 a 30 mil torcedores, são 70 para a limpeza. Com público acima de 45 mil, o número chega a 160 diaristas, fora supervisores. 

Outra etapa importante e complexa é a lavagem das 63 mil cadeiras, que ocorre periodicamente. Além do número alto de assentos, a atividade é feita manualmente pelos funcionários. A logística de deslocamento, além de material e equipamento é complicada. Francisca Maria, conhecida por Marissol, trabalha no Castelão desde a época da Copa do Mundo. "Do banheiro ao teto", ela é uma das que se dedica à atividade. Debaixo do sol, ela faz um trabalho que muita gente não percebe ou valoriza. 

“É difícil a correria do dia a dia, mas dá para finalizar o serviço. É daqui que eu levo o sustento para a minha casa, pago minhas contas. Todo mundo trata a gente bem. Quando tem alguma festa, nós estamos incluídos. A gente trabalha todo mundo junto. Aqui, se cair uma coisa cai para todo mundo. Uma reclamação prejudica todos nós", explica a funcionária de 39 anos.

Maior palco do futebol cearense, a Arena Castelão chega aos 50 anos como testemunha de grandes histórias do passado. Viu Pelé, Seleção Brasileira, Copa do Mundo, grandes Clássicos-Rei, Copa Sul-Americana e Libertadores. Acolheu grandes espetáculos das torcidas e shows internacionais. Na reforma para o Mundial de 2014, a praça esportiva recebeu algumas adaptações com foco na sustentabilidade e na economia. Agora, o Gigante da Boa Vista pensa no futuro ao fortalecer ações no presente. Ações como coleta seletiva de lixo após os jogos, reuso inteligente da água consumida no estádio e otimização do gasto energético são amostras do quanto o palco esportivo já vive as transformações conscientes. 

E as modernizações seguem. A Sesporte (Secretaria do Esporte do Estado do Ceará) e a SOP (Superintendência de Obras Públicas) estudam a possibilidade de adquirir, futuramente, energia solar para a praça esportiva. Ceará e Fortaleza são parceiros nas ações. Recentemente, o estádio trouxe a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Designé), selo internacional atesta o uso racional de recursos naturais em empreendimentos. 

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“Toda essa parte de vidro que nós temos, que facilita a entrada de luz, melhora a luminosidade do estádio. Temos a questão do sistema a vácuo, que ele reduz o consumo de água. Temos a captação de água da cobertura em dia de chuva, que nos ajuda a manter nossos reservatórios para a irrigação do campo. As portas são de madeira de reflorestamento. O ar-condicionado é central única para otimizar o funcionamento e reduzir o consumo de energia”, destacou Rogério Pinheiro, titular da Sesporte.

 

COLETA DE LIXO SELETIVA

Em 2022, o Castelão foi o estádio que mais recebeu jogos de futebol no Brasil, com 73 partidas disputadas. Em 2023, o Gigante já sediou 47 jogos de Fortaleza, Ceará e Ferroviário. Em jogos com público acima de 45 mil pessoas, são gerados no estádio cerca de 4 toneladas de lixo. 

Como mandantes, Ceará e Fortaleza são responsáveis por entregar a Arena limpa para o próximo evento. Por isso, os clubes contratam o quadro móvel de funcionários (diaristas) para complementar o trabalho realizado pela administração do estádio. É nessa primeira etapa da limpeza que é feita uma triagem do lixo. 

“Após a limpeza, é retirado o material. É feita uma triagem do que pode ser reciclado. Aí uma empresa parceira nossa e dos clubes faz uma separação mais fina para dar o destino final da reciclagem. O que não tem condições de reciclagem vai para o descarte direto. Essa varrição é importante. Recolhe-se o material da arquibancada e aí já vai ser separado. O material que é produzido na cozinha, por exemplo, vai direto para o lixo comum”, explica Eduardo Santos, Coordenador Geral da Arena.

 

LIMPEZA DO ESTÁDIO

Quando o juiz apita o final da partida, outro time entra em campo para limpar a área. A faxina do Castelão pode durar entre dois e três dias. A estratégia é iniciar o trabalho pelas áreas com circulação de pessoas. O efetivo diário é de 60 funcionários de forma permanente no estádio. Mas numa partida isso aumenta. Em jogos com público de 20 a 30 mil torcedores, são 70 para a limpeza. Com público acima de 45 mil, o número chega a 160 diaristas, fora supervisores. 

 

Outra etapa importante e complexa é a lavagem das 63 mil cadeiras, que ocorre periodicamente. Além do número alto de assentos, a atividade é feita manualmente pelos funcionários. A logística de deslocamento, além de material e equipamento é complicada. Francisca Maria, conhecida por Marissol, trabalha no Castelão desde a época da Copa do Mundo. "Do banheiro ao teto", ela é uma das que se dedica à atividade. Debaixo do sol, ela faz um trabalho que muita gente não percebe ou valoriza. 

“É difícil a correria do dia a dia, mas dá para finalizar o serviço. É daqui que eu levo o sustento para a minha casa, pago minhas contas. Todo mundo trata a gente bem. Quando tem alguma festa, nós estamos incluídos. A gente trabalha todo mundo junto. Aqui, se cair uma coisa cai para todo mundo. Uma reclamação prejudica todos nós", explica a funcionária de 39 anos.

 

"O estádio funciona todos os dias"

“Muitas pessoas acham que o estádio é o dia do jogo. O estádio funciona todos os dias. Ele tem pessoas que são extremamente essenciais para que, no dia do jogo, esteja tudo bem. Desde o pessoal da limpeza, o eletricista, o bombeiro hidráulico… Todo mundo é essencial para que o estádio esteja pronto para receber o evento”, completou Lucas Monteiro, do setor administrativo.

Fontte: Diário do Nordeste

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